Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 18.01.25

21523202_SMAuI.jpeg

 

Bandeira: «Sabia que a senhora Séneca tinha uma escrava-palhaço? (Escrava-palhaço! Imagine a pressão que ela sentia no trabalho.) Chamava-se Harpaste e a responsabilidade de a manter coubera aos Sénecas em herança. Um aborrecimento para o filósofo, que deixou claro, numa carta ao amiguinho Lucílio, o que sentia pelo género: "Quando me apetecer o sarcasmo de um tolo, não preciso de o procurar longe: posso rir de mim próprio".»

 

José António Abreu: «A carreira de Sharon Van Etten começou quando entregou um CD-R com músicas a Kyp Malone, dos TV on the Radio, e consolidou-se ao gravar Tramp, o álbum de 2012, no estúdio de Aaron Dressler, um dos gémeos (e principal compositor) dos The National. Como referências, seria difícil conseguir melhor. Em Are We There Van Etten justifica-as plenamente, criando sonoridades densas e melancólicas, com uma languidez constantemente ameaçada por vibrações subterrâneas - e pelas letras. Na verdade, se o álbum tem algum defeito, é poder constituir uma dose ligeiramente excessiva de melancolia e desencanto.»

 

Sérgio de Almeida Correia: «O início da temporada é para qualquer melómano um momento mágico. Sabe-se que em qualquer latitude uma casa que se preze não começa a época com promessas, antes optando pelas certezas. Este ano também aconteceu assim.»

1 comentário

Comentar post