Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 05.12.24

21523202_SMAuI.jpeg

 

Helena Sacadura Cabral: «Se for verdade é para coleccionar. Se não for verdade, tem fortes probabilidades de ser tomado como autêntico. Porque será? Acredito que seja por se tratar de um homem normal!»

 

José António Abreu: «Depois do corte de quatro feriados anuais a todos os trabalhadores, só existem duas hipóteses lógicas (e, diga-se, não mutuamente exclusivas) para explicar a concessão aos funcionários públicos de dois dias de tolerância de ponto no curto período de tempo que já inclui o dia de Natal e o primeiro de Janeiro: eleitoralismo (caso em que ou o governo é extraordinariamente ingénuo ou os funcionários públicos de uma volubilidade assustadora); a assumpção de que dois dias de trabalho são muito mais importantes no sector privado do que no público.»

 

Luís Naves: «Um tribunal americano recusou a Tommy, o chimpanzé, a concessão de direitos humanos que o poderiam libertar da prisão. Embora esteja privado de liberdade, confinado a uma cela desconfortável e de pequenas dimensões, o juiz considerou que Tommy não pode ser responsabilizado pelos eventuais actos que venha a cometer, como partir coisa, sujar, fazer macaquices. Daí a rejeição do pedido feito por uma organização de defesa dos direitos dos animais.»

 

Sérgio de Almeida Correia: «Os resultados desta sondagem são apenas sinais que poderão determinar as estratégias que serão seguidas pelos partidos nos próximos meses. Em relação ao PS e a António Costa eu diria que se abre uma janela de esperança em relação à maioria absoluta, que não permitindo lançar foguetes parece ser consentânea com a vontade dos inquiridos.»

 

Eu: «Sabe-se agora, pelo relato cronológico dos factos contido no acórdão do Supremo Tribunal de Justiça que indefere o pedido de habeas corpus, que o despacho do juiz Carlos Alexandre a determinar a detenção de José Sócrates teve data de 18 de Novembro. A mesmíssima terça-feira em que o ex-primeiro-ministro se reuniu num almoço "completamente inocente" com o antigo procurador-geral da República, Fernando Pinto Monteiro. "Uma coincidência desagradável", como já reconheceu Pinto Monteiro, garantindo ter sido esta a primeira vez que "almoçou a sós" com Sócrates, que logo após o repasto se ausentou de Lisboa rumo a Paris. Há sempre uma primeira vez. Mas tantos dias tem o ano - e há tantos anos que ambos se conhecem - e logo haviam de marcar este almoço inaugural para aquela terça-feira tão atribulada..»