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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 25.11.24

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Adolfo Mesquita Nunes: «A proibição não impediu esta música de fazer o seu caminho; é uma das canções pacifistas mais conhecidas e cantadas em Israel, de tal forma que é hoje um clássico, tendo feito parte da banda sonora de Free Zone, com Natalie Portman, acompanhando a cena mais emotiva do filme, e que está no vídeo que seleccionei

 

Helena Sacadura Cabral: «Quem se lembra do 25 de Novembro? Poucos, muito poucos. No entanto, passam hoje 39 anos sobre o golpe militar que naquela data pôs fim à influência da esquerda mais radical iniciada em Portugal com o 25 de Abril de 1974. Golpe que terá permitido ao pais o estabelecimento de democracia de que agora gozamos. E que substituiu o PREC – Processo Revolucionário em Curso – pelo Processo Constitucional em Curso, no qual o General Ramalho Eanes teve um importante papel

 

José António Abreu: «Ainda assim, não sei se gosto da ideia de estar a contribuir para pagar o alojamento do homem. Mas suponho que já o fiz durante anos.»

 

Sérgio de Almeida Correia: «Vai para aí um grande chinfrim a propósito da detenção e colocação em prisão preventiva de um ex-primeiro ministro e ex-secretário-geral do PS. Para uns vai ser o fim do mundo. Outros dirão que as consequências abalarão os alicerces do PS e irão prejudicar a nova liderança. Creio que nem uns nem outros terão razão.»

 

Eu: «Uma professora universitária de Ciências da Comunicação, num debate televisivo a propósito da detenção de José Sócrates, defendeu que o direito à informação deve submeter-se ao "segredo de justiça", como se ambos estivessem situados em idêntico patamar constitucional. E fez reiteradas críticas aos órgãos de informação que, a seu ver, "violaram o segredo de justiça". No dia em que um antigo chefe do Governo era pela primeira vez detido em Portugal por alegados crimes de corrupção, fraude fiscal qualificada, falsificação de documento e branqueamento de capitais, a eminentíssima senhora não achou nada melhor para sublinhar do que apontar o dedo acusador aos profissionais da comunicação social. Interrogo-me que jornalismo será produzido futuramente pelos alunos de tão ilustre defensora da vulnerabilização do direito à informação. Muito provavelmente será um "jornalismo" de comunicados oficiais, devidamente afeiçoado aos mecanismos da auto-censura para gáudio do poder político, tenha a tonalidade que tiver. Com caução "científica", ainda por cima.»

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