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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 30.11.24

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José António Abreu: «Ontem não o acompanhei e hoje apenas assisti ao momento em que António Costa aproveitava o início do discurso final para desmentir todos os que o acusam de não ter boas ideias, sem custos excessivos para o erário público, saudando os presentes. Depois fui almoçar.»

 

Luís Naves: «Um historiador de arte foi ao cinema e ficou estupefacto ao ver numa das cenas do filme, pendurada sobre a lareira, uma obra desaparecida. Interessou-se pelo caso, fez perguntas aos produtores da película e descobriu que o “adereço” tinha sido comprado por tuta-e-meia num antiquário da Califórnia, parecendo perfeito para decorar a cena do filme Stuart Little. (...) Afinal, a obra era uma preciosidade europeia perdida, pintada por Robert Berény (1887-1953), um dos mais importantes mestres húngaros do século XX.»

 

Sérgio de Almeida Correia: «Pois é, as escolas privadas, que vivem e enriquecem com as subvenções dos contribuintes, é que são boas. As secundárias e também as universidades apadrinhadas pelo ex-primeiro-ministro Cavaco Silva, de onde têm saído os "visionários" que há uma década governam Portugal. Convém não esquecer.»

 

Eu: «António Costa falou bem a abrir e a fechar um congresso que pouco teve de empolgante - como era de prever, dadas as circunstâncias. É certo que quase nada detalhou das receitas que preconiza para o crescimento económico do País e a sua reiterada intenção de obter maioria absoluta nas legislativas parece um alvo inalcançável. Mas interpelou com vigor as forças à sua esquerda, exigindo que abandonem o gueto do protesto. (...) Este era o principal desafio e acabou por ser ganho - em benefício do partido e, por extensão, da democracia portuguesa. Porque um PS que permaneça órfão ou refém do rasto de Sócrates será incapaz de trilhar com sucesso as rotas do futuro.»