DELITO há dez anos
Helena Sacadura Cabral: «O núcleo duro deste blog é mesmo a política. O que, para quem goste, não será um mal maior. Mas descobri algo que, a mim, me pareceu novo. É que o Delito se transformou numa plataforma de pré campanha eleitoral. Não entro em detalhes nesta análise porque todos os "delituosos" me merecem igual respeito. Todavia e a meu ver, existe um começo de "excesso". Talvez seja eu que esteja errada. Mas, confesso, gostava mais do DO de quando entrei!»
João André: «Um dos principais aspectos dos filmes baseados em religiões é o imaginário que evocam. Visualmente estes filmes deveriam ser imediatamente impressionantes. Não é por acaso que Lawrence da Arábia, não sendo um filme religioso, evoca esse imaginário retratando T.E. Lawrence como uma figura semi-mitológica. Também não é por acaso que autores ateus como Pasolini, o próprio Aronofsky, Buñuel, Rossellini ou John Huston sempre estiveram fascinados pelo imaginário - e visual - religioso. É também por isso que filmes fiéis a esse imaginário continuam a ser hoje em dia fascinantes, mesmo para ateus como eu. E é por isso que quando os filmes tentam humanizar ou contextualizar as acções divinas com explicações seculares, o cinema só tem a perder.»
Sérgio de Almeida Correia: «Agora os portugueses já podem dizer que o Grande-Colar da Ordem do Infante foi atribuído, a título excepcional, a uma parelha de gritos.»