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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 31.07.24

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João André: «Enquanto ateu, cresci num país essencialmente católico. A minha bússola moral demonstra-o claramente quando me comparo com protestantes. O mesmo se pode dizer para um amigo, ateu que cresceu num país muçulmano e outro, judeu, que cresceu num país católico. Isto deveria ser óbvio para qualquer pessoa sem ter necessidade de contar argumentos científicos (a ironia...) como espingardas.»

 

José António Abreu: «Quem contrai dívidas de 400 mil euros em seu nome junto de um banco arranja um problema a si próprio se não as conseguir pagar. Quem contrai dívidas de 400 milhões de euros em seu nome junto de um banco arranja um problema ao banco se não as conseguir pagar. É mais ou menos isto. Mas agora também: Quem contrai dívidas de 4 mil milhões de euros em nome do banco que dirige arranja um problema ao banco, ao governo e aos contribuintes se não as conseguir pagar.»

 

Luís Menezes Leitão: «Começo a desejar ardentemente que António Costa ganhe de vez o partido e liberte Lisboa o mais rapidamente possível das constantes ideias disparatadas que sistematicamente executa, para grande desespero de quem ainda aqui vive (e são cada vez menos). Primeiro, transformou o Marquês de Pombal numa rotunda onde não se consegue circular e os carros ficam sistematicamente parados. Dizem-nos que é para aliviar a poluição, como se os engarrafamentos automóveis numa rotunda não causassem poluição. Depois colocou os sentidos da Avenida da Liberdade de pernas para o ar, recuperando uma ideia de Nuno Abecasis, que deu tão mau resultado nessa época, que ele nem sequer voltou a recandidatar-se à Câmara.»

 

Luís Naves: «O Hamas pode ser esmagado, mas se isso acontecer, vão crescer como cogumelos novas organizações ainda mais radicalizadas. Os EUA, que fornecem as munições, terão dificuldade em manter as suas alianças no Médio Oriente. Em Israel, um quinto da população é árabe, mas alguns políticos extremistas israelitas defendem um Estado exclusivamente judaico, há até quem queira a expulsão de cidadãos. De facto, pior que um crime, tudo isto parece ser um monstruoso erro.»

 

Sérgio de Almeida Correia: «Xi Jingping continua a cumprir a agenda que prometeu. Quando em 2012 assumiu o poder declarou uma guerra sem quartel à corrupção que minava o PCC e toda a sua estrutura de poder. Ao apertar o cerco a Zhou Yongkang, Xi Jingping não podia ser mais claro. Ninguém está acima da lei, não há intocáveis. E os reformados ricos não serão poupados. A mensagem vai chegar a todo o lado. Espera-se que a Portugal também.»

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