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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 12.07.24

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Helena Sacadura Cabral: «Repita o processo mas com o chocolate negro e coloque por cima do branco. Leve ao frigorífico pelo menos umas 3 horas. Passado o tempo referido, retire do frio e desenforme sobre um prato de servir. Cubra com o chocolate derretido branco ou preto como desejar e decore a gosto! Coloque de novo no frigorífico para endurecer e depois sirva.»

 

José Maria Gui Pimentel: «José Nunes, já conhecido como “Carneiro Amigo”, comentador desportivo da Antena 1, tem já há vários anos esta rubrica diária na irmã mais nova das rádios públicas. É basicamente um resumo diário das notícias e – muitos – faits divers que rodeiam o mundo do futebol. É um programa leve, ideal para ouvir enquanto se faz uma tarefa que não nos ocupe o cérebro todo (e.g. guiar).»

 

José Navarro de Andrade: «Não consigo hoje perceber minimamente como foi possível que o meu pai me tivesse deixado ir ao Festival de Jazz de Cascais de 1971. Porque: 1) Ia dar sarilho – 10.000 barbudos rodeados de polícia de choque por todos os lados? 2) Aquilo era tardíssimo, estava marcado para as 21h30 o que, segundo os fusos horários da época, queria dizer que não começaria antes das 22h30; 3) Era longíssimo, ou seja, na estância balnear de Cascais onde passávamos férias.»

 

Sérgio de Almeida Correia: «Decorreu hoje o jantar comemorativo do final da época futebolística e entrega de prémios à equipa e jogadores da Casa de Portugal em Macau. O vetusto e sempre acolhedor Clube Militar abriu as portas. Da 3ª à 2ª divisão, depois da 2ª à 1ª, foi um acumular de sucessos. Esta época foram sempre líderes e sagraram-se campeões a três jornadas do fim. Invictos e todos amadores. Para o ano a Liga de Elite (1ª divisão do futebol de Macau) espera por eles e pelos golos de Jean Perez e de Mecenas. Com mais taça ou menos taça, mais discurso ou menos discurso, fica o registo do(s) momento(s). Discurso sóbrio e adequado do Cônsul Geral de Portugal, a anteceder as palavras, convictas, da presidente da Casa de Portugal. Ali joga-se por amor à camisola. Os infatigáveis Vilar e Pelé são a prova disso.»

 

Eu: «Fahrenheit 451, o título desta extraordinária obra que elevou a ficção científica a um patamar de excelência, abrindo uma porta que viria a ser transposta por escritores de diversas nacionalidades, "é a temperatura a que o papel do livro se incendeia e arde"como explica o autor em nota introdutória. Este curto romance lê-se à mesma velocidade estonteante a que Ray Bradbury (1920-2012) escreveu o primeiro rascunho, em nove semanas vertiginosas, na Primavera de 1950, literalmente para ganhar a vida. Morava num modesto apartamento em Los Angeles, era já pai de duas meninas e utilizava a sala de dactilografia situada na cave da universidade local.»