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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 20.04.24

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Helena Sacadura Cabral: «O trabalho mais difícil do mundo pertence-nos. E nós honramo-lo. Agora que se aproxima o dia em que celebramos o trabalho destas grandes artesãs, saibamos agradecer-lhes. Porque, por muitas vezes que o façamos, nunca será demais!»

 

João André: «Para fornecer uma outra perspectiva que complemente a de sexta-feira. Tirada uns minutos mais tarde mas de mais perto da cruz. Uma feliz Páscoa.»

 

Joana Nave: «O circo é uma das recordações que tenho da infância. Hoje em dia não vou ao circo, mas também não tenho filhos, mas se os tivesse iria certamente com eles ao circo, porque é na infância que certas experiências fazem sentido. Os meus pais não são apreciadores de ópera e nunca me levaram à ópera. No entanto, já em idade adulta, comecei a ouvir ópera e gosto de assistir a um espectáculo sempre que tenho oportunidade. Mas o caso do circo é diferente, se os meus pais não me tivessem levado ao circo em criança, não era agora em adulta que eu iria começar a gostar de circo, porque há coisas que são próprias de crianças, faz parte da aprendizagem.»

 

Patrícia Reis: «Sabes, não gosto de futebol. Pouco importa. Fico contente porque o teu Benfica é campeão. Tu ficarias. Feliz e com a cara cheia de uma comoção contida. Tu eras um homem contido e bom. Quando a tua equipa entrou em campo, nós reunimo-nos na igreja dos Salesianos, celebrámos a Páscoa e os sete dias da tua morte. Por fim, a tua mulher chorou. Como águias, os teus filhos, ali perto da mãe.»

 

Teresa Ribeiro: «Francisco, no seio católico, não é um nome, é um manifesto. Ao adoptá-lo, Bergoglio sabia que ia provocar o primeiro sobressalto não só na hierarquia, mas nos católicos que se identificam com ela. Em pouco tempo demonstrou também que a escolha do nome do frade, que foi perseguido e ostracizado pela Igreja, não foi um acto isolado de provocação. A cada gesto tem incomodado todos os que se habituaram a fazer do catolicismo uma coreografia e da relação com Deus uma estética ou um pretexto para o exercício narcísico da auto-indulgência.»

 

Eu: «Não celebro o título do Benfica, mas gostaria muito que José Medeiros Ferreira, benfiquista do coração, cá estivesse para celebrar a conquista do campeonato nacional de futebol.»