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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 28.02.24

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Francisca Prieto: «Mãe no mimo "ó Rodrigo, tu és tão giro. Quem me dera ser uma miúda de 2003. Olha que não me escapavas". E ele todo derretido "ó mãe eu é que gostava de ser, eu é que gostava de ser de... de... mil novecentos e tal". E é assim que uma pessoa se fica a sentir do século passado.»

 

José Navarro de Andrade: «Conheci um jornalista português que foi à cerimónia dos Óscares. E o que aconteceu foi terem arrebanhado a malta de jornalistas, e depois de lhes oferecerem o biscoito de uns minutos passados na orla da passadeira vermelha – na qual os repórteres são parte fundamental do cenário e da festa, acrescentando-lhe excitação, barulho e flashes – conduziram-nos pressurosamente para uma sala nas catacumbas do Kodak Theater (hoje rebaptizado com o naming de Dolby Theater) onde puderam ver o show… pela televisão. Na verdade o meu amigo esteve lá, pode dizer que respirou o ar eléctrico de Hollywood, mas viu exactamente o mesmo que eu vi, sentado num sofá a 8 fusos horários de distância.»

 

Eu: «O PCP, em sintonia com a Rússia de Putin, condena firmemente aquilo a que chama "autêntico golpe de Estado" na Ucrânia. Mas houve um tempo em que os comunistas portugueses apoiavam golpes de Estado. O de 19 de Agosto de 1991, por exemplo -- tentativa desesperada da velha guarda soviética de travar o passo às reformas de Mikhail Gorbatchov, resistindo a todo o preço ao desmoronamento da ditadura. Três dias depois, a golpada malogrou-se. E a obsoleta União Soviética recebeu aí o seu dobre a finados

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