DELITO há dez anos
Helena Sacadura Cabral: «O lado animado da política francesa reside nestas “estórias de alcova”, que têm acompanhado grande parte dos seus governantes e que nem a crise parece enfraquecer ou afectar. O que me espanta é a capacidade de sedução de Hollande. Ninguém diria...»
José António Abreu: «A minha relação com o fado está longe de ser de admiração incondicional. Incomoda-me o seu lado lamentoso, de desgraça constante contra a qual se é impotente. (Por alguma razão reflecte tão bem os portugueses.) Devo todavia reconhecer que, apesar de não passar incólume a estas características (nem poderia; são intrínsecas) e dos riscos assumidos serem elevados (cantar temas imortalizados por Amália logo ao primeiro disco só pode denotar coragem ou inconsciência), o álbum de estreia de Gisela João é um exemplo de variedade na escolha de temas, contenção no registo e bom gosto geral.»
Teresa Ribeiro: «A parte do discurso de que mais gostei foi aquela em que insinuou que com as suas políticas está a corrigir as assimetrias sociais que já em 2011, quando chegou ao poder, se verificavam em Portugal.»
Eu: «Por uma questão de idade, nunca tinha visto este jogo. Mesmo muitos portugueses que já eram adolescentes ou adultos naquela época não chegaram a assistir ao Portugal-Coreia do Norte porque os televisores não tinham nessa época a difusão que hoje têm. Está de parabéns a TVI por ter concretizado esta missão de serviço público. Que devia envergonhar a RTP, detentora de um canal Memória que é capaz de passar na íntegra o jogo Cascalheira de Cima-Alguidares de Baixo de há vinte e três anos mas nunca voltou a difundir o Portugal-Coreia do Norte, cujas imagens certamente a televisão do Estado possui em arquivo. Fica agora um pedido extra aos responsáveis da TVI24: e que tal difundirem o Portugal-Brasil, também do Mundial de 1966? Será novo sucesso garantido, tenho a certeza.»