DELITO há dez anos
André Couto: «É preciso aprender que o futebol é xadrez e as jogadas mais eficazes nem sempre são as mais previsíveis. A Direcção do Benfica não pode continuar a falar neste aspecto.»
Helena Sacadura Cabral: «A fractura duma separação leva-nos, muitas vezes, a duvidarmos de nós próprios e do nosso valor, só porque atribuimos ao outro mais importância do que ele possivelmente merece. Eu recusei-me a aceitar isso, porque me não sentia nem inferior nem pior. E foi assim que percebi a importância de gostar de mim e de encontrar, afinal, não quem eu procurava, mas sim quem estava a procurar-me. A fractura duma separação leva-nos, muitas vezes, a duvidarmos de nós próprios e do nosso valor, só porque atribuimos ao outro mais importância do que ele possivelmente merece. Eu recusei-me a aceitar isso, porque me não sentia nem inferior nem pior. E foi assim que percebi a importância de gostar de mim e de encontrar, afinal, não quem eu procurava, mas sim quem estava a procurar-me.»
João André: «Estou farto de política, da crise e algo cansado. Como tal, farei o que qualquer português que se preza faz nestas circunstâncias: vou falar (ou escrever, se quisermos ser precisos) sobre futebol. Mais especificamente, sobre a selecção nacional.»
João Campos: «Por aquilo que já tive oportunidade de ler (ainda não vou a meio), Consider Phlebas parece ser uma aventura quase ao estilo de space opera, construída num universo fascinante que assenta em ideias e em conceitos tradicionais de ficção científica (as esferas e os anéis de Dyson, as Inteligências Artificiais muito... peculiares, os shapeshifters). E, claro, com uma prosa rica, evocativa nas descrições, e viva nos diálogos. »
José António Abreu: «Um jornal, em papel ou na net, tem de fazer a diferença em relação aos blogues, ao Facebook, ao Twitter, pela fidedignidade da informação, pela profundidade das análises, pelo carácter profissional dos textos e das imagens. Não tem que cobrir tudo mas tem que cobrir bem. Não pode resignar-se a ser um banco de sound bites (para isso há os blogues) nem de vídeos (para isso há a televisão, com melhores meios e pessoal infinitamente mais bem preparado). Tem que apontar a um público exigente, ainda que isso signifique um enorme risco a curto prazo. Mais: tem que ajudar a formar esse público exigente, aumentando o número de consumidores potenciais.»
Luís Menezes Leitão: «Parece que Freitas do Amaral, que conseguiu evoluir desde antigo presidente do CDS até antigo ministro de José Sócrates, se pronuncia contra as eleições antecipadas, imagine-se, porque é preciso esperar pelas eleições alemãs. Eu também sou contra as eleições antecipadas porque acho que não resolveriam nada, e provavelmente até nos fariam saltar da frigideira para o fogo. Agora dizer que o povo português não pode votar porque tem que ficar à espera de saber quem é o novo suserano em Berlim, acho que é o cúmulo de humilhação nacional. Está à vista o estado a que deixaram chegar um país que quiseram atirar à força para esta armadilha da União Europeia e do euro. E um dos muitos responsáveis foi precisamente Freitas do Amaral. Não foi ele que um dia regressou ao Parlamento só para defender o Tratado de Maastricht?»
Eu: «Venho agradecer a todos que nas últimas semanas noticiaram ou comentaram o meu livro, Vogais e Consoantes Politicamente Incorrectas do Acordo Ortográfico. Hoje fica a referência - ainda incompleta - aos blogues, pedindo desde já desculpa por alguma eventual omissão, que prontamente corrigirei.»