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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 02.06.23

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Leonor Barros: «Enquanto Passos Coelho e os amiguinhos nos mostram a porta de saída, há quem tenha vergonha na cara: o chefe do Governo italiano pede desculpa aos jovens que se viram obrigados a deixar o país. Cada um tem o que merece e nós, a avaliar pela qualidade duvidosa dos governantes, merecemos muito pouco.»

 

Patrícia Reis: «Aparece o Nelson Sauté com a Ana Juliana, a sua mulher. Ele promete um livro para o final do próximo ano e a Cecília a sorrir, a dizer que sim, pois. E eu: és preguiçoso. O Nelson ri-se e fomos, a Inês e eu, para o outro lado e parece que ando a fazer piscinas, de lá para cá e de cá para lá, mas é mesmo assim. Um miúdo pequeno pede-me um autógrafo num livro da colecção O Diário do Micas, volto a pensar na falta de vergonha da Quidnovi, mas já não espero nada e o miúdo tem um sorriso lindo e uma t-Shirt com graça.»

 

Teresa Ribeiro: «Edith, minha tonta, para estar contigo e com o Archie despachei muita gente de carne e osso. Porque fizeste e continuarás a fazer parte daquela elite de personagens (da televisão, do cinema, da literatura) pelas quais troco de bom grado horas e dias da minha vida, porque não é desperdício, antes pelo contrário.»

 

Eu: «Foi uma sensação estranha, estar pela primeira vez numa Feira do Livro, nesta tarde de sol, do outro da barricada. A dar autógrafos, em vez de os pedir. Durante muitos anos, fui acumulando autógrafos de escritores - e tenho alguns preciosos, pelo menos para mim. Dos que solicitei e obtive em tempos idos no Parque Eduardo VII talvez nenhum tão precioso como um de Agustina Bessa-Luís, na sua caligrafia clara, cuidada e compreensível: quem sempre se interessou por grafologia, como eu, fica atento a estes pormenores.»

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