DELITO há dez anos
José António Abreu: «Com um ano de atraso, Passos Coelho parece ter compreendido que tem mesmo de mexer a sério no Estado. Mais vale tarde do que nunca, dir-se-á. Receio que, neste caso, tarde possa equivaler a nunca.»
Patrícia Reis: «Eu perco, tu perdes, nós perdemos?»
Eu: «Bond sempre foi uma figura próxima do universo dos comics transposta para o cinema. Ou seja, algo que não deveríamos levar a sério. Mas no início havia ironia nas situações em que se encontrava o agente 007 e ele superava todos os embaraços muito mais pela astúcia do que pela força. Com Daniel Craig, passou a beber cervejola em vez de champanhe e martinis. Deixou de integrar a aristocracia da espionagem e transformou-se numa mera máquina de matar.»