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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 20.01.22

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Ana Lima: «Ao que consegui apurar, Eduardo Catroga já telefonou a Cavaco Silva tendo-se oferecido para pagar a conta da electricidade..»

 

Fernando Sousa: «O [livro] que estou a terminar, O Espião Alemão em Goa, de José António Barreiros, é outra história: de como, em Março de 1943, no porto de Mormugão, as tripulações de três navios mercantes alemães e um italiano, atacados por um comando britânico, preferiram metê-los no fundo, criando um problema ao Portugal neutral, que, não podendo reconhecer o ataque, fez julgar e condenar as quatro equipagens. Uma história feia, que o conhecido advogado soube investigar e trazer à tona.»

 

João Carvalho: «Bons tempos em que se subia os Himalaias em qualquer transporte com toda a tranquilidade...»

 

José António Abreu: «Cada vez mais, a realidade é construída no interior da cabeça: a internet permite que se vogue na comunidade certa, os jornais são ignorados, a televisão vai pelo mesmo caminho (e, seja como for, não é experiência menos vazia nem menos superficial), a verdade cinge-se ao imediato. E a sensação de diferença – e de pertença – dura enquanto dura. Normalmente pouco. Ou, no mínimo, bastante menos do que as tatuagens.»

 

José Navarro de Andrade: «As TVs generalistas estão em crise e estreitam cada vez mais o seu espectro de audiência? Sim. As suas audiências têm diminuído paulatinamente? Sim, em Portugal e no resto do mundo. Vão a caminho da extinção? Só se for muito devagarinho...»

 

Leonor Barros: «A mim venderam-me que não podiam pagar subsídios porque não havia dinheiro. Esqueceram-se de acrescentar 'para alguns'. Não há dinheiro para alguns. Resta saber quem mais vai ser bafejado com os pomposissímos e não menos convenientes 'abonos suplementares' que curiosamente serão pagos nos meses de Junho e Novembro. Qualquer semelhança com os subsídios de férias e de Natal é mera coincidência.»

 

Luís M. Jorge: «Seguem dois avisos à piolheira, que não servirão para coisa alguma excepto para serem recordados no futuro por quem dirá, segundo o exemplo do professor Cavaco, que nos preveniu. Nessa altura será tarde, como de costume.»

 

Rui Rocha: «Uma vez no supermercado, não se deixe seduzir pelas cores e campanhas de marketing. Compre apenas quando os produtos fazem parte da lista que elaborou em casa. Caso haja promoções, aproveite, mas apenas para produtos com validade alargada (azeite, arroz, etc), pois poupa a médio prazo.»

 

Teresa Ribeiro: «Como muito boa gente, também estou céptica quanto ao impacto da reforma laboral na competitividade das empresas. Considero que vai servir sobretudo para  facilitar a vidinha aos empresários incompetentes que pretendem compensar os seus erros básicos de gestão, falta de iniciativa e visão estratégica com a precarização do trabalho e redução drástica dos seus custos