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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 01.01.22

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Ivone Mendes da Silva: «Que silêncio. Devo ser a única pessoa acordada nesta casa. Ficava-me bem fazer umas profundas considerações sobre o ano que começa. Ficava, mas não vou fazê-las. Não quero considerar.»

 

José António Abreu: «Decidi fazer do visionamento de A Estrada, o filme, a minha resolução de ano novo. Antes de 2012 acabar, eu hei-de ver este filme. Não me parece que seja hoje. Mas tenho tempo. O ano até é bissexto.»

 

Laura Ramos: «Acredito que a saúde em Portugal tem um lastro de qualidade suficiente para aguentar o embate, se houver coragem para distinguir o essencial do acessório.»

 

Eu: «Ilustre desconhecido da generalidade dos portugueses até há seis meses, o ministro das Finanças [Vítor Gaspar] tornou-se uma figura dominante da cena política nacional no último semestre de 2011, suplantando todos os outros protagonistas, na opinião da maioria dos membros do DELITO DE OPINIÃO, na já tradicional votação em jeito de balanço do ano que terminou. Pelas severas medidas de austeridade que determinou em resposta à situação de emergência que levou o anterior Executivo a solicitar auxílio internacional. E também pelo seu original estilo de comunicar com os portugueses. Inconfundível, embora não inimitável.»

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