Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 28.07.21

21523202_SMAuI.jpeg

 

Ana Margarida Craveiro: «O que há de errado na seguinte frase? "No próprio sábado, último dia em que foi secretário-geral do PS, Sócrates também não quis atrasar-se nos detalhes e mandou o motorista do partido regressar com o carro de Espanha - onde tem estado a acompanhar o irmão em tratamentos médicos - à sede nacional." (Sábado de hoje)»

 

Ana Vidal: «Conhecendo um pouco (só um pouco, e já é muito) do pensamento de Clarice Lispector, e a avaliar pela belíssima metáfora deste texto, aposto que ela não subscreveria esta aberração que dá pelo nome de acordo ortográfico. Não me parece que a grande Clarice gostasse de ver o seu desafiante ginete transformado numa insípida e amorfa pileca

 

João Carvalho: «A escolha do líder parlamentar socialista poderá ficar adiada para Setembro, o local para realizar o congresso do PS de 9 a 11 de Setembro ainda está a ser pensado, o espaço na Assembleia da República onde se reúne o grupo parlamentar socialista poderá ser transformado no gabinete do novo secretário-geral junto do Parlamento, a liberdade de voto dos deputados do PS prometida por António José Seguro poderá esbarrar na resistência de alguns parlamentares socialistas e até gerar cisões. Isto e mais uma mão-cheia de detalhes constituem agora o pack de preocupações do PS para o Verão.»

 

José António Abreu: «A Noruega fez-me voltar a BallardNuma sociedade totalmente saudável, a loucura é a única liberdade possível. Aparentemente, não existem sociedades mais saudáveis do que as nórdicas. Nível de vida invejável, civismo exemplar, protecções sociais generosas. Contudo, os nórdicos são conhecidos pela taxa de suicídios (ainda que, à la Liberty Valance, o mito possa ter-se sobreposto à realidade), e, com certa frequência, surgem da Escandinávia notícias de matanças aparentemente aleatórias ou, como no presente caso, na sequência de planos minuciosos.»

 

Patrícia Reis: «E agora, mãe? Quando sair da escola vou fazer o quê? E como é que vamos sair da crise? E se acontece alguma coisa como na Noruega? Ou se temos células terroristas em Portugal? E aquele miúdo que desapareceu aos 11 anos e estava só a andar de bicicleta? E o que é a hepatite? E mata mais que a sida? E como é que temos filhos se temos de usar preservativo? E se for um falhado e ficar na caixa de hipermercado com autorização para ir à casa de banho de quatro em quatro horas? E se Deus não existir? E se Deus existir e andar a espreitar os meus gestos? E agora, mãe?»

 

Rui Rocha: «Parece-me completamente deslocado que, no tratamento mediático dos crimes imputados a Francisco Leitão, se faça invariavelmente referência ao nome de fantasia - Rei Ghob - e não ao nome verdadeiro. Não me parece que os meios de comunicação devam fazer eco da fantasia destruidora congeminda pelo monstro, até para não estimular a vertigem da desgraça de outros que andam por aí prontos para cerregar no gatilho.»

 

Sérgio de Almeida Correia: «Talvez que Paulo Portas, sendo um homem educado e inteligente, possa "sugerir" a substituição da dita pelo "nosso" Adolfo. Sempre teria outro nível. E o Adolfo não precisa de saltos altos para dar nas vistas.»

1 comentário

Comentar post