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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 16.07.21

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Fernando Sousa: «O primeiro livro que folheei, não sei com que idade, foi um de pano – O Preto da Guiné. Quando tinha oito anos deram-me um de poemas, que li e reli, até que me escapou das mãos quando tomava banho. Lia de dia e de noite, com uma lanterna debaixo dos lençóis. Sonhei com Grichka e o seu Urso, andei na garupa do Cavaleiro Andante, acompanhei até aos últimos suspiros o Major Alvega e O Último dos Moicanos, emocionei-me com Beau Geste, de P. C. Wren, fui duende numa história de Selma Lagerloff. Desci ao centro da Terra com Júlio Verne. E, claro, fui o sexto companheiro dos Cinco, entre bolachas e limonadas – foi a única vez na vida que engordei.»

 

Eu: «Algumas das frases mais extraordinárias do cinema passaram à linguagem comum, o que é uma outra forma de confirmar a perenidade dos filmes. Lembramo-nos sem dificuldade de várias delas. Umas são simples interjeições, outras aludem a um nome próprio – e há também autênticas pérolas de sabedoria, algumas com carga irónica, outras bastante mais sérias.»

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