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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 13.05.21

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Luís M. Jorge: «O meu sonho de ver Sócrates agrilhoado a uma galera talvez não chegue a cumprir-se, mas se a oposição fizer o seu trabalho o PS acaba de perder as eleições.»

 

Manuel Pinheiro: «Entram-nos pela porta juros punitivos da Europa e juros razoáveis do FMI, tudo ao contrário do que seria expectável se tomássemos por base a narrativa do nosso inacreditável PM Sócrates. O que a Europa nos diz com este número é que não aceita o argumento segundo o qual Portugal seria uma espécie de vítima indefesa de uma exterior crise financeira. Se assim fosse, o que existiria para punir? Sem mecanismos e sem força neste passado recente para impedir preventivamente crises desta natureza, a Europa castiga a posteriori, sinalizando aos países que, se seguirem, como nós seguimos, políticas económicas que nos encostam à parede, não sairão dela sem dor.»

 

Teresa Ribeiro: «Mas afinal qual é o problema de arrastar uma gaja grávida pelos cabelos, obrigá-la a fazer sexo oral, depois atirá-la para um sofá - reparem, um sofá, que até é confortável - para copular? Desde que o mundo é mundo fazem-se coisas destas. Violência? Violência é um gajo ter vontade de arrastar uma gaja pelo cabelos para fazer sexo e não poder. Violência é isso. E quem não percebe isto, não percebe nada. Não é, senhores doutores juízes?»

 

Eu: «Escuto o ainda primeiro-ministro, falando em directo a dois canais de televisão, a gabar-se de que "as exportações portuguesas subiram 17% neste primeiro trimestre". Sempre a mesma atitude: o secretário-geral socialista vive em permanente negação da realidade. Habita um país onde não há desemprego, onde não há cortes brutais de apoios sociais, onde não há diminuição evidente dos salários reais, onde não há um nítido recuo do Estado-providência, onde não há divergência constante com os padrões de vida europeus.»