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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 18.06.20

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Bandeira: «Foram anos de aturada investigação e tremendo sacrifício pessoal para concluir que sou 75% céptico pirronista, 30% epicurista, 20% estóico e mau a matemática. É este o meu sistema filosófico para o resto do mês de Junho. E agora o leitor assim com a mania que é espirituoso dizia: “Isso não é um sistema filosófico, é uma União Europeia, hahaha”, e eu, fiel aos meus princípios, replicaria: “Tenho opinião sobre o assunto, mas sou frontalmente contra ela.” Depois faríamos as pazes e combinaríamos beber uma imperial assistindo a Metropolis, mais logo, no auditório ao ar livre da Gulbenkian.»

 

João Campos: «Se celebramos um feriado para comemorar um acontecimento histórico ou religioso, que sentido faz mudar esse dia para outro? Para mim, não faz qualquer sentido. Para a Fernanda Câncio, parece que até faz. Muito bem. Sugiro que se vá um pouco mais longe - que sejam extintos todos os feriados religiosos, sem excepção, e que juntamente com eles desapareçam também as "férias do Natal" e as "férias da Páscoa" nas escolas, e o mui amado subsídio de Natal, que se acabarmos com o Natal acabamos com a troca de prendas, e assim já não é preciso subsídio.»

 

João Carvalho: «Fico a saber que o PS, quando lhe dá para trabalhar, põe-se a trabalhar em trabalhos que o BE já acabou de trabalhar e que o PS sabe que o BE já trabalhou. O PS está a ficar parecido com o Herman José e vai esgotar-se onde este se esgotou: com tanto para fazer, só pega no que lhe cheira a sexo. Que tal se deixassem esta obsessão doentia e fossem trabalhar, mas trabalhar mesmo?»

 

José Gomes André: «Fernanda Câncio quer "acabar com a maioria dos feriados religiosos" porque somos um "estado (sic) laico". E já se sabe, quando a Fernanda sonha, o Governo pula e avança.»

 

Leonor Barros: «Ler é melhor maneira de homenagear os escritores.»

 

Sérgio de Almeida Correia: «Quando se está mais de sete anos para conseguir que o Estado/MNE pague as compensações pelo despedimento ilegal de um trabalhador que para ele trabalhou mais de quatro e só o faz em sede de execução de sentença; e mais de três para se cumprir um despejo que ainda não se sabe quando será cumprido e que demorou apenas seis meses a ser decretado, sendo as partes obrigadas a meio caminho a pedir a remoção de solicitadores e a pagar a dobrar ao novo sem que a respectiva Câmara faça alguma coisa para remediar o prejuízo, para só dar dois exemplos concretos, seria bom que alguém fizesse qualquer coisa.»