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Delito de Opinião

De trapalhada em trapalhada

Pedro Correia, 07.07.22

Não me recordo de nenhum governo ter feito tantas trapalhadas em apenas três meses.

Do caos nas urgências hospitalares ao caos nos controlos fronteiriços, com cem mil alunos em risco de ficarem sem professores no ensino público já em Setembro e o aeroporto de Lisboa a ser designado o pior do mundo por estes dias.

Passando pelo inenarrável folhetim "Demite-te se és homem / Demite-me se tens coragem" protagonizado pelo primeiro-ministro e pelo seu putativo sucessor no partido que acaba de desautorizá-lo em toda a linha mas permanece em funções como titular das infraestruturas. 

O que espera o Presidente da República para correr com este executivo de Pedro Santana Lopes?

8 comentários

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    Pedro Correia 07.07.2022

    Não haverá demissão alguma enquanto o ministro dos comboios encalhados e dos aviões em terra permanecer na posição em que ficou desde quinta-feira: ajoelhado.

    Até as pernas lhe tremeram com a descasca recebida. Pôs-se fino.
    A posição deve ser incómoda. Mas há gente que se habitua a tudo.
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    Carlos Sousa 07.07.2022

    Foi da maneira que se calaram em relação às urgências das grávidas, agora viraram para os aeroportos mas têm azar, é no mundo inteiro.
    Eu fico admirado é por haver tanto analista a acreditar que o Costa não sabia de nada e que o Nuno Santos fez aquilo por auto-recriação.
    É o que temos, siga a banda.
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    Pedro Correia 07.07.2022

    Costa falou grosso e Santos pôs-se fino.
    Até as pernas lhe tremeram.
    Parece um banqueiro alemão à paisana.
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    Carlos Sousa 07.07.2022

    Eu aposto mais na teoria do desviar das atenções.
    Dividir para reinar, foi uma fórmula sempre usada com sucesso.
    As grávidas deixaram de ser um problema, a TAP deixou de ser um problema e conseguiram canalizar as atenções para os aeroportos, que são internacionais, e o totó do Montenegro caiu que nem um patinho.
    Política pura e dura, não aconselhável a cardíacos.
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    Pedro Correia 07.07.2022

    Santos está ajoelhado há uma semana para "desviar atenções"?
    Caramba, deve haver formas menos incómodas e menos humilhantes de produzir tal efeito.

    Mas a sua tese não faz o menor sentido.

    Trata-se de algo muito mais prosaico: alguém desesperadamente agarrado a um cargo ministerial após ter protagonizado uma monumental trapalhada e levado uma descasca tão violenta do chefe que levaria qualquer outro a sair num assomo de dignidade nessa mesma hora.

    Mas ter a coluna vertebral direita não é para todos.
    A opção do ex-"animal feroz" foi outra: ajoelhar e dobrar a cerviz.

    Não auguro risonho futuro político a esta espécie de sósia do Sócrates inicial. Nem vida longa ao clube de fãs dele, que creio ser hoje menos frequentado do que era há oito dias.
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    Carlos Sousa 07.07.2022

    Olhe que não, olhe que não. Nem tudo o que parece é.
    Então como é que explica que o Costa nuns dias é um político inteligentíssimo e nos outros dias é um totó a que ninguém liga.
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    Pedro Correia 07.07.2022

    Totó era um actor italiano.
    Que tinha piada.
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