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Delito de Opinião

De luto pela Ucrânia

Pedro Correia, 24.02.23

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Foto: Maksim Levin / Reuters

 

O número de militares ucranianos que perderam a vida ao longo deste ano de invasão da Rússia pode ascender a 100 mil.

Pelo menos oito mil civis foram mortos. Outros números apontam para quase 30 mil.

Cerca de 13.300 civis feridos - números mínimos.

Pelo menos 487 crianças assassinadas.

Outras 954 feridas com gravidade.

«Nem o mais simples aspecto das vidas infantis foi poupado neste conflito», salienta a UNICEF, acrescentando que para elas este foi «um ano de terror». 

A percentagem de crianças a viver na pobreza na Ucrânia quase duplicou ao longo deste ano, passando de 43% para 82%. 

O número de refugiados ucranianos noutros países europeus ultrapassa já os oito milhões - o que corresponde a cerca de 20% da população do país, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados.

Há neste momento cerca de 5,9 milhões de desalojados internos no país.

Milhão e meio de crianças ucranianas sofre de ansiedade, depressão, stress pós-traumático e outras doenças do foro psicológico.

Milhares de equipamentos civis foram arrasados na Ucrânia - incluindo escolas, infantários, creches, hospitais, enfermarias, maternidades, igrejas, conventos, teatros, museus, salas de concerto, oficinas, lojas e habitações.

O PIB da Ucrânia caiu 30,4% em 2022.

O défice orçamental do país pode registar uma acréscimo de 38 mil milhões de dólares em 2023.

Os prejuízos materiais causados pela agressão russa à Ucrânia ascendem já a mais de 750 mil milhões de dólares.

Os danos ambientais deste conflito ultrapassam 48 mil milhões de dólares.

3 comentários

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    Pedro Correia 24.02.2023

    Um ano depois do início das atrocidades russas na Ucrânia, com Putin a transformar pelo menos 18 milhões de ucranianos em refugiados, provocando o maior êxodo populacional neste continente desde a II Guerra Mundial em poucas semanas e procurando quebrar também a espinha à economia da Europa, onde estamos inseridos, há quem venha a falar no Iraque.

    Se for preciso até falam das Guerras Púnicas para fingirem que nem sequer existe esta invasão ilegal e injustificada de um país soberano pela maior potência nuclear do planeta - com a agravante de Moscovo ter lugar permanente no Conselho de (In)segurança da ONU.

    Que tristeza. Parece que estou a ler o 'Avante!' enquanto leio estes comentários.
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    Alexandre N. 24.02.2023

    Se quer algo mais recente para avivar a memória, veja o que Miguel Esteves Cardoso disse ao DN em 2021 sobre a invasão americana ao Afeganistão e se lhe interessar publique, como publicou hoje a crónica do mesmo sobre a Ucrânia.
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