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Delito de Opinião

Da Ucrânia à Moldávia

Pedro Correia, 30.04.22

A imprensa internacional de referência é assim: observa com atenção, analisa com detalhe, informa com rigor. A 9 de Março, o El País trazia um artigo intitulado La frágil Moldavia observa com temor la ofensiva en Ucrania.

Os moldavos já então tinham motivos para temer os fuzis russos, como as mais recentes notícias dão nota. Vladimir hoje, como um tal Adolf anteontem, mostra-se sedento de sangue e de território - como se a Rússia não fosse, de longe, o mais extenso país à face da Terra, ocupando mais de um nono do espaço continental do globo. Abocanhar nação após nação, recorrendo sem rodeios à chantagem nuclear, parece ser a estratégia do antigo tenente-coronel do KGB em imitação fajuta de Catarina a Grande.

Enquanto cá em Portugal os seus amiguinhos do PCP, de líxívia na mão e esfregona em riste, tentam tudo para lhe limpar a imagem, mandando o conceito de «soberania nacional» às malvas. A tal ponto que votaram na Assembleia da República contra uma investigação aos crimes de guerra na Ucrânia. 

Mas poder-se-ia esperar outra coisa do partido que em 2017 recusou associar-se no parlamento a um voto de condenação do uso de armas químicas na Síria? Quem se comporta assim é capaz de tudo.

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