Eficaz? No ponto de vista do contribuinte, no ponto de vista do consumidor ou ... no ponto de vista de quem atribui licenças e dá acesso a um negócio inventado por lei, sabe-se lá a troca de quê?
Quem assistir ao debate vai ver a ligeireza com que lidam estes temas. O conselho de ministros aprovou um documento com um erro que, quando confrontado, o Sr Galamba se desculpou por se tratar de um rascunho.
Eu acho que ele tem toda a razão. É aliás a mesma lógica pela qual Guterres, em 2000, deixou o preço da gasolina e do gasóleo flutuar livremente. Guterres considerou, e muitíssimo bem, que quem deveria pagar o preço acrescido desse produtos deveria ser quem os comsumia, e não os contribuintes. Eu conheço pessoas muito pobres que praticamente não consomem eletricidade, porque para elas ela é muito cara.
A electricidade em Portugal é das mais caras da Europa e isso deve-se aos discípulos do Sr Guterres. Apesar disso os contribuintes, e ao contrário das tretas do Sr Galamba, tem a carga fiscal mais elevada de sempre. Perdemos nas duas frentes.