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Delito de Opinião

Da Necessidade de Despedir Funcionários Públicos

jpt, 05.07.22

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Li ontem em cabeçalhos sobre a decisão de manter os jovens cujos pais impedem de assistir à disciplina de "Educação para a Cidadania" sob guarda escolar. Presumi que isso respeitasse ao horário lectivo - os miúdos não assistem às aulas mas teriam de ficar na escola, numa qualquer actividade extra-curricular, decisão normal, correcta. Mas afinal não é isso, percebo isso que o "Ministério Público" exarou uma proposta de retirar aos pais a tutela dos miúdos, entregando-a ao director e/ou psicólogo da Escola Secundária...! É absolutamente inenarrável, tenha-se a opinião que se tiver sobre o irredentismo paternal neste caso.
 
E por isso o título deste postal. O tal "Ministério Público" é um colégio de indivíduos. Entre eles, e sem exposição pública pois apenas aparece o nome da instituição, produziram esta proposta. Que é descabida de desproporcionada, que é persecutória. E que nunca se realizará mas dará imenso trabalho e despesas à família e a outras instituições estatais. Torna-se evidente que só a impossibilidade real de despedir os albergados na Função Pública é que permite uma proposta tão desatinada. Pois se se aquilatasse da pertinência laboral este(s) doutor(es) do "Ministério Público" seriam despedidos se produzissem tamanha patetice. Ou seja, teriam tino no seu trabalho.
 

2 comentários

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    jpt 06.07.2022

    pelo pouco que percebo daquilo os afegãos que não querem que as filhas estudem não fugiram. Mas sim, tem razão ao apontar os limites para as opções familiares face ao currículo escolar e à sua obrigatoriedade - nada mais posso avançar, por incapacidade, do que o que botei no postal a que aqui deixei ligação
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