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Delito de Opinião

Convidada: ISABEL A. FERREIRA

Pedro Correia, 18.04.18

 

O mundo é um lugar sinistro

 

Vivemos num mundo onde a morte de seres humanos e de seres não-humanos (a destes muito mais) se banalizou a tal ponto que a essência da Humanidade se afundou no pântano da iniquidade.

 

Até onde nos levará esta loucura colectiva?

 

O mundo afunda-se num abismo imenso, e ainda há quem se divirta com a depravação de actos e de factos consumados por indivíduos sem dignidade, sem palavra, sem consciência, sem respeito por si próprios.

Impera uma ignorância obscura, assente numa mentalidade estagnada, que nos faz retroceder ao tempo em que dominavam os brutos, lançando o caos e espalhando a morte à sua passagem, pilhando, exterminando povos, violando mulheres, raptando crianças...

 

Isto soa a passado?

Não, não soa.

Ainda hoje vi, ouvi e li notícias tão semelhantes a estas de tempos idos... Hoje, precisamente ainda hoje, um dia do ano de 2018 depois de Cristo.

 

O que aconteceu?

Existirá uma idiotice congénita que é transmitida através do Poder, e a partir desse poder, essa idiotice rasteja até aos mais perversos indivíduos, e estes vão espalhando o terror, a morte e a miséria mental pelo mundo?

 

Vejamos o que temos:

Guerras “santas” e menos santas; terrorismo; fome; sede; doenças misteriosas; novas bactérias; novos vírus; poluição; tráfico de drogas; tráfico de armas; tráfico de seres humanos; tráfico de animais não-humanos; escravatura infantil; pedofilia; violações de mulheres novas, idosas e crianças; assassinatos; lutas fratricidas; mortes gratuitas; roubos; lapidações; condenações à morte; mutilações; massacres; prisões arbitrárias; tortura de seres não-humanos para divertimento “humano”…

 

Novas mentes velhas andam por aí.

 

Na verdade, este mundo é um lugar sinistro, cheio de gente sinistra que odeia e ri-se dos seres humanos que tentam semear girassóis nos campos onde jazem os que morreram às suas mãos.

São eles, os comedores de carne putrefacta e ossos, que se riem, mostrando uns dentes apodrecidos pelo tempo antigo que neles estagnou...

 

 

Isabel A. Ferreira

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