Começar 2025 em grande
A Televisão de Macau deu a notícia no Telejornal de ontem.
Esta manhã, o jornalista contava mais um episódio da quase tragédia grega que se abateu sobre a Escola Portuguesa de Macau, os seus professores e alunos:
"A Escola Portuguesa de Macau (EPM) despediu no final do ano civil [31/12/2024] dois professores que tinham sido contratados localmente, numa altura em que se depara com falta de docentes e pretende autorizações de licenças especiais junto do Ministério de Educação, Ciência e Inovação (MECI) para trazer docentes de Portugal.
Um dos docentes demitidos leccionava a disciplina de economia e o outro as disciplinas de matemática e físico-química. Ambos foram contratados com o corrente ano lectivo em andamento, numa tentativa de preencher o quadro de docentes, depois de várias saídas da instituição durante o Verão, que motivaram inclusive queixas às autoridades locais."
Calculo que esta tenha sido mais uma medida para diminuir o número de alunos sem aulas, situação que é acompanhada em Lisboa com a devida atenção e que certamente visa dar corpo ao compromisso anteriormente reafirmado pelo responsável do Governo português que supervisiona o caos.
Não obstante, quer-me parecer que começa a ser evidente a necessidade da Fundação da Escola Portuguesa de Macau, que ainda deverá ter – embora faltem alguns meses para as eleições presidenciais – por principal missão garantir o funcionamento e desenvolvimento da Escola Portuguesa de Macau, passar da área governativa do Ministério da Educação, Ciência e Inovação para a alçada do Ministério da Saúde.
É preciso garantir as horas de sono, o respeito pelos fusos horários e o bem-estar de docentes e discentes.
[06/01/2025: um oportuno esclarecimento]