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Delito de Opinião

Candy Crash

Rui Rocha, 21.01.14

Peço desculpas antecipadas. Sei que este post não vai ser bem recebido por muitas pessoas. Mas, em algum momento, alguém tinha que denunciar uma situação que me parece de gravidade extrema. Os taxistas jogam Candy Crush. Nos transportes públicos toda a gente joga Candy Crush. O Director de Auditoria da empresa onde trabalho foi apanhado a jogar Candy Crush enquanto se discutia o relatório de não conformidades do departamento de Controlo de Gestão. No aeroporto, toda a gente joga Candy Crush. Não tenho certezas, mas é possível que o Artur Soares Dias estivesse a jogar Candy Crush quando o Mangala deu com a mão na bola. Vamos ser sérios. Isto é uma epidemia. A dependência do Candy Crush só pode provocar graves consequências. Corremos o risco de viver numa sociedade de alienados que deixam cair o mundo à volta enquanto tentam passar mais um nível. Isto tem de parar e já. Faço aqui um apelo desesperado a essa horda de dependentes do Candy Crush. Por favor, cresçam! É tempo de perceber que jogar Candy Crush não pode ser o projecto de vida de ninguém. Por muito que vos custe, é preciso cortar a ligação com o Candy Crush e despertar de novo para a vida. Viver implica vontade de vencer novos desafios, abertura para novas aventuras. Perdoem-me, repito, se estou a usar de excessiva franqueza. Mas parece-me óbvio que chegou a hora de passarem para o Temple Run.

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