Calam e consentem
Não vejo por aí comícios indignados contra o caudilho venezuelano, que manda matar opositores detidos pela sinistra política Sebin, expulsa quatro milhões de compatriotas para os países vizinhos e faz mergulhar o país num apocalipse monetário: um salário mínimo, nesta república que possui as maiores reservas de petróleo bruto do planeta, paga apenas um rolo de papel higiénico ou um quilo de tomates.
Maduro, o narcotirano que oprime e empobrece os venezuelanos, pode contar com a indulgente "boa consciência" ocidental, que apenas se mobiliza em função de indignações selectivas. Quando os ecos da repressão e do crime chegam de Caracas, os revoltados de turno fingem não saber.
Calam e consentem.