(cont.)
Pedro,
eu não sou, jamais serei, uma patriota. Adoro esta portuguesa língua, o território que conheço (tamanha a diversidade, e já mencionei o Orlando Ribeiro, entre outros, os genuínos), a gastronomia, o mar tão vasto polla costa, etc., mas ainda desejo sair. Sul, terá que ser um Sul.
Obrigada pelo teu esforço escrito diante de/para um vasto colectivo :)
És patriota, afinal. As tuas palavras confirmam-no.
«Adoro esta portuguesa língua, o território que conheço (tamanha a diversidade, e já mencionei o Orlando Ribeiro, entre outros, os genuínos), a gastronomia, o mar tão vasto...»
Patriotismo é isto.
Tss, Tss Tss, Pedro :)
Não, não sou patriota. Há histo de gostar da língua (como não, é tão palavrosa, exactamente como gosto???), do território, pela diversidade incrível com tão pouca quilometragem, so to say (já reparaste, seguramente, que faço bordados com outras línguas...), da papa (os cobertores homónimos também se recomendam),o assunto, la mer, muito mais: vem das vivências, da forma de observar a Democracia ou a sua ausência, a corrupção instalada, ainda & sempre os Senhores, o Doutor/Engº/Arquitecto/O Caralho/O trato reverencial demencial. Nisto, a ausência das mulheres (e eu não sou feminista naquele sentido tradicional do termo, aliás, não sou em nada, eu faço o que quero, dentro das minhas mui humildes possibilidades), e até é por elas que sou mais atacada, sempre fui.
Patriota, eu, com um mundo tão vasto, sabendo que o castanheiro veio no séc. V, introduzido pelos romanos, tanto etc.?
Cala-te, por favor, e serve-me um medronho do NUT II, o melhor do mundo, tamanha a diversidade da planta/árvore :)