Eu também, Pedro Vorph. Nunca nada teve mais valor para mim, nem que me desse maior sentido à vida do que a mulher. E logo eu, um escorpião comme il faut de desejos eróticos intensos, mas daí a ver na mulher um objecto sexual - até me repugna escrever isto, - vai maior distância do que daqui ao tal buraco negro. Nem compreendo como possa haver uma mulher que consinta em ser assim considerada. Sempre gostei de uma mulher que me soubesse dizer: Não!
Sim, Corvo. Coisa curiosa é saber que embora grande parte das obras superiores da Arte se devam ao engenho masculino, a inspiração, na maioria das vezez, foi a contemplação não sexual da mulher. Esse amor platónico, ou trovadoresco. O amor não correspondido, o amar escondido....
Werther e Afinidades Electivas, de Goethe. Pobre Gente e Noites Brancas de Dostoievsky, Sonata ao Luar de Beethoven, Mahler e a Titan , Vida Nova de Dante, Petrarca e Laura, toda a poesia de Leopardi, mais a de Poe, toda a poesia/filosofia de Niezschte ( Lou Salomé)....
A Arte Maior provem do Trágico. Em certo sentido é dele a maior Beleza. Quando comparado com o Sexo ( o amor concluido), o desamor supera-o espiritualmente.....o sofrimento como ensinamento espiritual. O desamor como um desapego do material....divago...deve ser do Espadal de Felgueiras
Ana Lima, Ana Margarida Craveiro, Ana Sofia Couto, André Couto, Bandeira, Cláudia Köver, Coutinho Ribeiro, Fernando Sousa, Francisca Prieto, Inês Pedrosa, Ivone Mendes da Silva, João Campos, João Carvalho, José António Abreu, José Gomes André, José Maria Pimentel, Laura Ramos, Luís M. Jorge, Marta Caires, Paulo Gorjão, Rui Herbon, Rui Rocha, Tiago Mota Saraiva