Bateu no fundo
Interroga-se hoje o João Miguel Tavares no Público: «Não há por aí um dissidente comunista, só para desenjoar?»
Excelente pergunta. Que coincide com aquela que eu aqui formulei, com menos palavras, faz hoje precisamente um mês: Já terá havido demissões no PCP?
Nem uma para amostra até agora. Escritores, académicos, pintores, actores, filósofos, magistrados, jornalistas, sindicalistas - não há notícia de qualquer demissão em protesto pelo servilismo da agremiação comunista face ao imperialismo neocolonial e supremacista de Putin, agressor da Ucrânia.
O que demonstra até que ponto este partido bateu no fundo.