Arranca, arranca, arranca, arranca
Dois títulos da primeira página do caderno de economia do Expresso, de 15 de Março.
Este jornal ignora verbos comuns como iniciar e começar.
Só sabe "arrancar". Nada mais.
O mesmo parece acontecer com a SIC, outro órgão do grupo Impresa. Eis duas notícias difundidas neste canal na passada segunda-feira. Os editores parecem desconhecer outros vocábulos: "arrancar" serve para tudo.
Sonharão por lá com amputações, mutilações, decapitações? Ignoro.
Sei, isso sim, que a compressão lexical galopa, cada vez mais veloz.
Ou arranca, para mantermos o registo monovocabular destes conspícuos títulos jornalísticos.