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Delito de Opinião

André Ventura

jpt, 29.01.20

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Se dúvidas houvesse onde os fascistas andam elas acabaram agora. Na primeira fila de um comício, mesmo diante de Ventura, um tipo faz a saudação fascista durante o hino. Nenhum dos circundantes intervém ou o invectiva. Ventura, o pretenso "cabo", não reage, nem indignado nem incomodado - diria depois que "não soube o que fazer".

O execrável episódio (nos 75 anos da libertação de Auschwitz um gajo a levantar o braço e uma mole a conviver com isso?) e as declarações de Ventura mostram duas coisas: 

1) se Ventura fica transido numa situação destas que raio de líder será?, que capacidade de reacção tem? Pode perorar bem mas é amorfo, torna-se óbvio.

2) defensores desta coisa Ventura (há por essas redes sociais uma mole de doutores "desiludidos" com os partidos tradicionais) dirão, desculpabilizando-explicando esta inacção venturesca e afim, que se cantava o hino e que sendo isso qual sacro exige imobilidade. Perceberei o argumento. E até o sigo, na prática.

Mas então adianto, nesse registo: se André Ventura fosse um português de boa cepa, bem formado, respeitador da Pátria e seus símbolos, e não o pantomineiro que é, saberia que um português patriota se ergue e se coloca em sentido aquando do hino nacional.

Mas o cabrãozinho quer-se yankee, na mariquice da mãozinha no coração. E é esta pequena merda que esta escumalha segue.

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