André Ventura
Se dúvidas houvesse onde os fascistas andam elas acabaram agora. Na primeira fila de um comício, mesmo diante de Ventura, um tipo faz a saudação fascista durante o hino. Nenhum dos circundantes intervém ou o invectiva. Ventura, o pretenso "cabo", não reage, nem indignado nem incomodado - diria depois que "não soube o que fazer".
O execrável episódio (nos 75 anos da libertação de Auschwitz um gajo a levantar o braço e uma mole a conviver com isso?) e as declarações de Ventura mostram duas coisas:
1) se Ventura fica transido numa situação destas que raio de líder será?, que capacidade de reacção tem? Pode perorar bem mas é amorfo, torna-se óbvio.
2) defensores desta coisa Ventura (há por essas redes sociais uma mole de doutores "desiludidos" com os partidos tradicionais) dirão, desculpabilizando-explicando esta inacção venturesca e afim, que se cantava o hino e que sendo isso qual sacro exige imobilidade. Perceberei o argumento. E até o sigo, na prática.
Mas então adianto, nesse registo: se André Ventura fosse um português de boa cepa, bem formado, respeitador da Pátria e seus símbolos, e não o pantomineiro que é, saberia que um português patriota se ergue e se coloca em sentido aquando do hino nacional.
Mas o cabrãozinho quer-se yankee, na mariquice da mãozinha no coração. E é esta pequena merda que esta escumalha segue.