Exatamente. As pessoas têm que ser consistentes nas suas críticas. Se Verhofstadt critica o atual PM grego por não fazer reformas, também deveria ter criticado o anteriores PMs gregos por não as fazerem, e também deveria criticar os PMs de outros países por também não fazerem reformas similares. Não pode ser só criticar os tipos que são de famílias políticas afastadas enquanto que não se diz uma palavra sobre os tipos das famílias políticas amigas.
É verdade. Mas também é verdade que não menciona a Nova Democracia, que lhe está politicamente mais próxima... :)
Seja como for, é natural que um político estrangeiro se permita este tipo de discurso apenas perante circunstâncias absolutamente excepcionais. Com a tendência para as acusações de ingerência e para os clamores por soberania que por aí andam...
Pois...ele teve foi tomates para igualar os dos gregos. Ele falou com razão e com coração e mostrou a Tripsas que ele tem de fazer uma escolha entre dois mundos. Todos sabemos que existem duas grandes correntes. Uma diz que as dívidas não são mais do que esquemas fraudulentos para os banqueiros escravizarem os povos. Outra diz que as regras são para ordenar no sentido de organizar as sociedades para que evoluam no sentido da Paz e da prosperidade. Não é fácil tomar partido quando ambas as correntes passam o tempo a descobrir os podres uma da outra.