Abaixo de tudo
Uma fotografia destas dá pano para mangas? um texto a la semiologia, sobre a reapropriação simbólica? uma invectiva comparativa (Paulo Portas de punho erguido a debitar o FMI do Zé Mário Branco)? uma crónica de café sobre o como os portugueses "inscrevem", qual José Gil? Um peludo e carnal palavrão, como se em blog individual? Ou um postal de facebook, como o bloguista jpt:
"Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? (...) Não sentimos o cheiro da putrefacção divina? (...) Com que água nos poderíamos lavar?" (...) Que ritos expiatórios, que jogos sagrados teremos de inventar?", retirei de um livro de auto-ajuda, julgo que de Pedro Chagas Freitas (tenho a minha nota de leitura referência incompleta, não posso agora afiançar). Sim, sei que milhares pulam ali. E trauteiam. Ainda assim? Não, é mesmo por isso mesmo. Esta merda (sim, os Xutos. E o resto ...) está mesmo morta. Está é mesmo mal enterrada.
Mas não, uma foto destas não é pano para mangas. É um rolo de papel higiénico. Imundo, usado.
Adenda: os meus CDs dos Xutos acabam de ir pela conduta do lixo abaixo. Aqui no Delito de Opinião deixei um textito em homenagem ao Zé Pedro, no 1 de Dezembro de 2017, aquando da sua morte. Apaguei-o agora.