A vacina de Gomes
A dra. Gomes vacinou-se por motu próprio. E disso se gabou, em molde crítico. Mas não insurreccional, note-se. Acontece que nisso cometeu uma ilegalidade, o que em muitos outros países seria virótico, até letal, para uma candidatura presidencial. Talvez não para a sua pois, antes de zarpar para as imediações do Bugio, sossegou os apoiantes invocando o seu "desconhecimento da lei" - o qual, como bem se sabe, no direito português inocenta qualquer prevaricador.
Muitos dirão que é coisa pouca para que seja ela criticada. Pois as preocupações com a saúde, acrescidas nesta era de "epidemia" (PCP, 2020), sobressaem face a minudências legais. Não os contestarei. Pois diante deste episódio só questiono: quem quererá como Presidente da República uma mulher que escreve desta maneira?
(Já sigo com saudades da dra. Roseira, a tão popular Maria de Belém ...)