A sinistra tirania dos aiatolas
O regime totalitário do Irão condena à morte por enforcamento quase mil pessoas por ano. Transformando cada execução num obsceno espectáculo público para gáudio dos instintos mais primários. É o segundo país do mundo com maior número de execuções "legais", logo a seguir à China.
Estas condenações à pena capital ocorrem pelos mais diversos motivos: rebeldia política, activismo dos direitos humanos, ateísmo militante, hábitos sexuais vilipendiados no Alcorão, "cosmopolitismo ocidental". Enquanto as mulheres - todas as mulheres - padecem numa subcidadania com resquícios medievais. Ao ponto de serem torturadas ou até mortas por se atreverem a sair à rua com parte do cabelo descoberto.
Há hoje um divórcio total entre a tirania dos aiatolas, vigente há 46 anos, e as gerações mais jovens (15-40 anos), que representam 55% da população.
Não concebo que alguém no Ocidente defenda esse regime sinistro, que mais ninguém no próprio Médio Oriente suporta e parece ameaçado de extinção, a curto prazo, por motivos óbvios.
Recordo que o extermínio de Israel está previsto nas bases constitucionais da chamada "República Islâmica do Irão". É uma declaração de guerra permanente, totalmente inaceitável. Uma ameaça à paz a tempo inteiro que não pode ser ignorada.