A Saga da Gronelândia (reescrita)
Pintura de Carl Rasmussen
Apesar de ter governo próprio, a Gronelândia pertence à coroa dinamarquesa. A Dinamarca é um país pequeno, mas dos mais ricos do mundo, com uma qualidade de vida de causar inveja. A rainha da Dinamarca, pessoa civilizada e simpática, convidou o Presidente Trump para uma visita oficial ao seu reino. O convite foi aceite. Porém, pouco tempo antes de se iniciar a visita, agendada para o início de Setembro, Trump não resistiu a dar um ar da sua graça e, como não quer a coisa, postou, no Twitter, que gostaria de comprar a Gronelândia, um ponto estratégico que daria muito jeito aos Estados Unidos.
Depois de um momento de perplexidade, o governo dinamarquês considerou tratar-se de uma brincadeira. Nessa atmosfera jocosa, o Presidente Trump, novamente via Twitter, anunciou que prometia não construir uma Trump Tower na Gronelândia, quando a ilha lhe pertencesse. A Primeira-Ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, resolveu então comunicar que a venda da Gronelândia estava fora de questão e que não valia a pena sequer discutir o assunto, durante a visita. Trump agradeceu a resposta directa, dizendo que a chefe do governo dinamarquês tinha poupado trabalho a todos. Poucas horas mais tarde, um porta-voz da Casa Branca comunicou ao governo da Dinamarca que a visita fora cancelada.
O executivo dinamarquês anunciou uma tomada de posição ainda para esta tarde, mas, até ao momento, não me é conhecida, pelo que se adivinha um segundo volume desta saga.
* O link é em alemão, pois foi lá que reuni estas informações. Para quem queira ler mais sobre o assunto, é só ir ao Google, que encontra muitos artigos escritos em português.