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Delito de Opinião

A oposição

Pedro Correia, 07.12.18

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Reparem em quem causou maior mossa a António Costa no último mês. Terá sido alguém da oposição? Nem por sombras. Foi o líder parlamentar do PS ao promover um levantamento de rancho da sua bancada contra a ministra da Cultura, incondicional de Costa e protegida do primeiro-ministro. Carlos César não hesitou em partir praticamente ao meio o grupo parlamentar socialista para encostar às cordas a ministra a propósito da pseudo-superioridade civilizacional dos cidadãos urbanos que detestam touradas, forçando o Executivo a baixar para a taxa mínima do IVA os ingressos em espectáculos tauromáquicos.

Isto, repito, foi a maior contrariedade sofrida pelo chefe do Governo neste último mês, marcado pela discussão parlamentar do Orçamento para 2019. A oposição, encabeçada por Rui Rio, foi dócil e branda: aliás passou o tempo a lamber as feridas, pois afogou-se em trapalhadas devido ao escândalo dos deputados que marcaram presença nas sessões parlamentares mesmo quando estavam a centenas ou milhares de quilómetros de distância, só para empocharem a espórtula diária que a lei lhes confere.

Está nisto, a oposição: totalmente inane. Já repararam no sorriso de Costa, cada vez mais rasgado?

8 comentários

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    Pedro Correia 07.12.2018

    Dois países dentro de um só. O país dos "direitos adquiridos" e o país dos sem-voz.
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    Sarin 07.12.2018

    Há quem goste de a usar para apenas se queixar. Chorar em coro resulta, mas no privado chora-se em coro nas falências, não nas tentativas de recuperação - convenhamos que parte do patronato não ouve quem lhes tenta falar, e o termo "patronato" é por tais usado em toda a sua plenitude: "à patrão".
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    Anonimus 07.12.2018

    Como é que recupero 10 anos sem "progressão na carreira" e aumento de salário?
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    Sarin 08.12.2018

    Já experimentou:
    Chorar em coro?
    Falar e trabalhar para ajudar a empresa a ganhar o dinheiro que lhe permitirá tal recuperação?
    Exigir ao Estado que seja justo nas medidas laborais mas também que não asfixie as Micro e PME, base do (nosso) tecido empresarial, tratando-as como se Macro?
    Exigir ao Estado que regule a coisa pública garantindo as infraestruturas necessárias mas também impedindo os desvios, como p.ex fábricas novas instaladas fora de parques industriais, em zonas protegidas ou habitacionais, tão habituais no jeitinho autárquico cujos PDM têm mais rombos do que Tancos?
    Alertar os seus directos locutores para o acima?
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    Anonimus 08.12.2018

    Ou seja, tudo aquilo que os professores têm feito.
    Entendido.
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    Sarin 08.12.2018

    Entendeu? Não parece.
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    Anonimus 08.12.2018

    Claro que entendi.
    E a Sarin, entendeu?
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