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Delito de Opinião

A nossa vida

Joana Nave, 29.01.18

Passamos a maior parte do nosso tempo a fazer coisas de que não gostamos. Trabalhos que não nos completam, um trânsito infernal, tarefas domésticas, e ainda temos de conviver com o cinismo dos que nos rodeiam, porque são seres amargurados pelas suas próprias vidas medíocres, e que encontram algum consolo em tornar a nossa vida num pequeno inferno. Para sair desta roda que gira enquanto o tempo passa é preciso, em primeiro lugar, entender que não somos o reflexo que vemos diariamente, que temos uma essência mais profunda, que anseia por uma existência justa, equilibrada e feliz. Temos de ir ao âmago do nosso ser e descobrir aquilo que nos caracteriza, o que realmente nos define, e que uma vez em marcha não dá lugar aos espaços mortos que tentamos preencher diariamente com os meros desabafos de uma vida miserável. Depois, é preciso ter coragem para mudar, para dar um basta ao que temos tido e ousar ter e ser mais. É um virar a página definitivo, escalar a montanha da nossa ousadia e, ao chegar ao topo, sentir a força do vento que nos faz fechar os olhos e inspirar o sopro da verdadeira mudança, da vida única para a qual fomos talhados, e sentirmos a liberdade de sermos nós próprios e isso bastar.

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