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Delito de Opinião

À grande e à francesa.

Luís Menezes Leitão, 21.04.15

Diz-se que quando conquistaram o país nas invasões francesas, o General Junot e os seus companheiros de batalha passaram a ostentar uma vida de luxo, vivendo como autênticos nababos em Lisboa, o que levou a que rapidamente surgisse no país miserável que sempre fomos a expressão "viver à grande e à francesa".

 

Foi exactamente isso que me veio à ideia quando ouvi António Costa defender que é para "pensar à grande" que o PS quer o investimento público. No seu entender, o dinheiro do Estado serve para muito, até para ajudar a chegar à lua, defendendo por isso um "Estado empreendedor" que pelos vistos vai gastar à tripa forra todo o dinheiro dos contribuintes. Como se não bastasse a irresponsabilidade do governo de Sócrates, que iremos pagar durante décadas.

 

António Costa deveria deixar de pensar na lua, descer um pouco à terra, e olhar para os sacrifícios que os contribuintes portugueses já estão a suportar todos os dias, e que não aguentarão mais irresponsabilidade. Quando me falam em investimento público, lembro-me sempre do que dizia a Senhora Thatcher: "One of the great debates of our time is about how much of your money should be spent by the State, and how much you should keep to spend on your family. Let us never forget this fundamental truth: the State has no source of money other than the money people earn themselves. If the State wishes to spend more it can do so only by bothering your savings or by taxing you more. And it’s no good thinking that someone else will pay, that’s someone else is you. There is no such thing as public money, there is only tax-payers’ money".

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