A existência do que não existe...
Presidente da Assembleia da República trata reivindicações dos militares de usarem da palavra na cerimónia como algo "que não existe". Vasco Lourenço responde que, sendo assim, não estarão presentes.
Temo que se torne cada vez mais difícil entender o que a Presidente da Assembleia da República quer dizer, quando usa da palavra. A mim, parece-me que a senhora entende que os capitães de Abril devem ser convidados - e foram -, mas não quer que eles falem.
Não percebo nada destas matérias, mas julgo que haverá regras para quem fala na ocasião. Se os capitães se enquadram nessas regras devem poder falar. Se não se enquadram não falam. E explica-se, sem medos nem reservas, as razões da decisão tomada. O que se não pode é arrumar o assunto dizendo que ele não existe. Será que sou eu que estou a ficar senil?!