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Delito de Opinião

A Bimby, a política e eu

Helena Sacadura Cabral, 26.09.15

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A Bimby e eu não somos, certamente, compatíveis, porque ela faz tudo aquilo que eu gosto de fazer e não quero que ninguém faça por mim.

Não tem conto as vezes que já me tentaram vender um destes robots, esclarecendo, mesmo, que todos os Chef’s a têm, como se eu fosse um deles. Até o meu filho Miguel – e ambos os meus filhos cozinham bem –, uma vez, se prontificou a oferecer-me uma a meias com o irmão.

É uma luta que tem anos. Tenho seis livros de cozinha publicados, gosto muito de cozinhar, tenho uma biblioteca gastronómica de fazer inveja a muitos especialistas, uso varinha, picadora, liquidificadora e muitos outros utensílios mais, mas nunca usei uma Bimby. E acredito que não será património que deixarei aos meus.

Porquê? Primeiro, porque a julgo uma peça muito cara. Segundo, porque ela me tira o prazer de ser a autora directa daquilo que preparo. Terceiro, porque eu gosto de ver a evolução gradual do que cozinho.

A Bimby parece-se com a política: metem-se nela os produtos e sai sempre o mesmo preparado, seja quem for que a maneje...

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