A ambição do país
Vivemos num país em que a matemática só entusiasma quando se está num apuramento para, ou durante, uma competição internacional de futebol.
Ainda os jogadores não tinham regressado ao balneário, após a derrota com a Alemanha, e já os mais talentosos matemáticos de bancada tinham sossegado o país com a garantia de que no jogo de hoje, com a França, até podemos perder por dois golos que continuamos na competição.
Se a Selecção das Quinas fosse treinada pelo PS, a táctica teria sempre a derrota como objectivo, mas só por dois golos. Se conseguíssemos esse objectivo ambicioso festejaríamos emocionados essa grande vitória. Se por azar, ou arte do adversário, sofrêssemos o terceiro golo, então a cabeça do responsável de gestão do Regulamento Geral da Protecção de Dados da Federação teria de rolar. Com coisas sérias não se brinca.