E eu, seguindo essa lógica, perdi a oportunidade de ir para a cama com a Kate Beckinsale
António Sampaio da Nóvoa em entrevista ao Jornal de Negócios: António Costa perdeu oportunidade de ser o grande estadista do Portugal democrático.
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António Sampaio da Nóvoa em entrevista ao Jornal de Negócios: António Costa perdeu oportunidade de ser o grande estadista do Portugal democrático.
Até ontem, eu não sabia (nem sequer tivera curiosidade de o saber!) se o meu cartão multibanco era contactless.
Com a sobranceria de uma casta que sempre olhou para o "filho do gasolineiro" como um intruso na sua soirée, o PS reagiu pavloviamente ao mais recente discurso do "homem de Boliqueime". Contudo, notei a ausência de uma das suas vozes mais habituais nestes trabalhos de sapa: Ana Catarina Mendes. Na verdade, já não a vejo ou ouço há semanas. Fui eu que tive sorte, ou ela anda a resguardar-se depois do fiasco "parecer"?
O Henrique Monteiro que se ponha a pau: um destes dias, acorda a meio da noite com um telefonema do SIS a pedir-lhe a senha do blogue.
O SIRP desmente que o SIS tenha coagido ou ameaçado Frederico Pinheiro: só lhe fez uma proposta irrecusável.
Devo começar por fazer uma declaração prévia de interesses: Frederico Pinheiro convivia alegremente com aquela gente desde 2017, logo não o considero nenhum anjinho caído agora do céu aos trambolhões. Dito isto, vejo muita gente dizer que entre as versões de Frederico Pinheiro e de Eugénia Correia, estamos limitados à palavra de um contra a palavra do outro. Não: Eugénia Correia mente, e é possível provar que ela mentiu. Em determinado momento, ela testemunhou que viu "o ministro a falar tranquilamente com Frederico Pinheiro". Ora isto é claramente uma mentira: nunca na vida João Galamba falou tranquilamente com alguém.
(E quão conveniente é a câmara do piso onde Eugénia Correia afirmou terem ocorrido as agressões estar avariada?)
«[António Costa] Podia ser rico, mas escolheu ficar pobre, que é o que ele é. Mas é riquíssimo de espírito.» - Diogo Lacerda Machado, ontem, na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP.
Quanto mais leio sobre o assunto SIS/portátil, mais questiono se não veremos ainda uma (nova) Comissão Parlamentar de Inquérito para se perceber que tipo de relação o governo tem tido com as "secretas".
Há poucos dias, o Paulo Ferreira do Observador dizia que, em termos cinematográficos, este caso-SIS é já uma sequela do caso-TAP. Penso que ele está enganado. Isto é um spin-off: uma narrativa que se separa de outra e toma um rumo independente, explorando personagens e/ou aspectos distintos da original.
«Marcelo filmado a comer um gelado em Belém
O Presidente da República disse hoje que "é preciso ter calma, não dar o corpo pela alma", rodeado por comunicação social, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, e filmado pelas televisões enquanto comia um gelado. (...)
O chefe de Estado também não quis fazer analogias entre os sabores do seu gelado, "limão, framboesa e chocolate", e a situação política nacional ou as opções que tem em cima da mesa, depois de o primeiro-ministro ter decidido manter João Galamba como ministro das Infraestruturas, contra a sua opinião.» - Sapo
Ainda bem (ainda bem!!!) que Marcelo teve a sensatez de não se deixar filmar com um Calippo: estremeço só de pensar nas "analogias" ou "leituras" que se tentariam fazer.
«Governo fez uma denúncia à Polícia Judiciária por causa do computador de Frederico Pinheiro, exonerado por João Galamba no dia 26 de abril. Portátil já está na posse do Estado e não houve buscas domiciliárias. Frederico Pinheiro afirma ao Expresso que o entregou "de livre vontade". Antes disso, houve conflitos e agressões no gabinete quando o adjunto foi buscar o computador ao gabinete. PSP foi chamada ao local por causa das “altercações” e assessoras de Galamba fizeram queixa.» - Expresso
No meio de toda esta confusão em legalês reportada pelo Eco, estamos com uma CEO que está simultaneamente demitida e não-demitida, e um futuro CEO que está simultaneamente nomeado e não-nomeado. Em Portugal, a nossa lógica não colapsa, no nível subatómico, em fantasmas e sombras: colapsa, sim, no nível governamental, em tretas e esquemas.
Ontem:
Hoje:
"Não há nenhum parecer" a sustentar os despedimentos de gestores na TAP, garante Medina.
"Hoje de manhã, antes de partir para a Coreia do Sul, o primeiro-ministro repudiou a atuação do ex-secretário de Estado do seu governo, Hugo Mendes. “Não conhecia esse email”, disse Costa, “e se o tivesse conhecido teria pedido ao ministro Pedro Nuno Santos para o demitir na hora”, afirmou na nota enviada à Lusa antes de embarcar." - Sapo24.
Ver esta bravata de Costa é ainda mais divertido por já nem nos conseguirmos recordar de todos os ministros, secretários de Estado, adjuntos e assessores que Costa manteve até os seus cadáveres políticos exalarem um fedor capaz de enojar um dragão de Komodo.
É extraordinário que, após os sucessivos governos de Costa terem enterrado na Tap 3200 milhões de euros dos contribuintes (quadrado azul), o que se está a discutir seja aquele cagagésimo branco ali no canto inferior esquerdo.
Há semanas, um alfarrabista juntou ao seu catálogo este livro: 307 páginas, lê-se na descrição técnica. Pouco mais de trezentas páginas, pelos vistos, bastaram para Hans Hass escrever um tratado científico sobre os mistérios do comportamento do homem. Já se ele tentasse o mesmo para a mulher, "Mulher: os mistérios do seu comportamento", só o conseguiria com uma espécie de livro de areia borgesiano: um enigma com páginas infinitas, onde nenhuma é a primeira e nenhuma é a última, e nunca se consegue encontrar duas vezes a mesma página.
Livros de Roald Dahl sofrem alterações para remover linguagem "ofensiva" (...)
Augustus Gloop, por exemplo, o rapaz gordinho de "Charlie e a Fábrica Chocolate", com uma camisola às riscas vermelhas e brancas, viciado em chocolate, agora será “enorme” ao invés de “gordo” (...)
Segundo o Daily Telegraph, a editora Puffin contratou leitores "sensíveis" para reescrever fragmentos dos textos, garantindo assim que "eles possam continuar a ser apreciados atualmente por todos". (...)
As alterações foram feitas, sobretudo, ao nível das descrições sobre a aparência física dos personagens, onde se encontram palavras como "gordo" e "feio".
Em “The Witches”, de acordo com o The Guardian, no parágrafo em que as bruxas são carecas sob as perucas, é acrescentada uma frase que Dahl nunca escreveu: "Existem muitas outras razões pelas quais as mulheres podem usar perucas e certamente não há nada de errado com isso". (...)
Nas publicações, as palavras “preto” e “branco” também não são usadas, e "louco" ou "insano" também já não é utilizado “em defesa da saúde mental”.
A editora Puffin e a Roald Dahl Story Company fizeram as mudanças juntamente com o "Inclusive Minds", um grupo que o seu porta-voz descreve como "um coletivo de pessoas apaixonadas por inclusão e acessibilidade na literatura infantil".
(no Jornal I)
(...) References to “female” characters have disappeared. Miss Trunchbull in Matilda, once a “most formidable female”, is now a “most formidable woman”.
Gender-neutral terms have been added in places – where Charlie and the Chocolate Factory’s Oompa Loompas were “small men”, they are now “small people”. The Cloud-Men in James and the Giant Peach have become Cloud-People. (...)
Alexandra Strick, a co-founder of Inclusive Minds, said they “aim to ensure authentic representation, by working closely with the book world and with those who have lived experience of any facet of diversity”. (...)
(no The Guardian)
Sebastião Póvoas, presidente da ERC que "alegava em 2020 uma inimizade grave por Mário Mesquita", ordenou à editora Almedina que retirasse o nome de Mário Mesquita do livro Desinformação - Contexto Europeu e Nacional, coordenado por ele e publicado após a sua morte.
O nosso ministro da Economia, pobrezinho, está tão triste que decidi deixar-lhe aqui uma musiquinha para animá-lo: