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Delito de Opinião

E vão dez

Pedro Correia, 05.01.19

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Nada em concreto me revela tanto como é voraz a passagem do tempo como assinalar que se cumprem hoje dez anos da existência deste blogue. O DELITO DE OPINIÃO nasceu a 5 de Janeiro de 2009 com a intenção expressa de congregar no mesmo projecto algumas das melhores penas que abundavam na blogosfera generalista, então ainda em fase de expansão. Pelo menos à luz do meu critério de leitor.

A minha ideia - e não é por acaso que o blogue tem este nome, que logo me ocorreu - era reunir pessoas de proveniências diversas (até geográficas), idades diferentes, profissões variadas, com as mais díspares experiências de vida mas com dois traços em comum: o gosto pela escrita e a apetência pelo debate.

Reunida a equipa em poucas semanas, lançámos o projecto, que deixou de ser meu e se tornou numa plataforma de partilha de ideias e opiniões, aberta à participação dos leitores, atenta ao país e ao mundo. Uma plataforma administrada por todos, sem excepção, a partir de uma carta de princípios divulgada no primeiro dia e com uma regra dominante: aqui não há autores anónimos, cada um assume aquilo que escreve.

 

Os tempos mudaram, sucederam-se ciclos políticos, o País entrou em recessão e saiu dela, a blogosfera foi-se especializando em nichos temáticos, com vários dos seus protagonistas transitando para as colunas da imprensa ou instalando-se em palcos televisivos. Mas este blogue permaneceu, com a sua identidade própria, fiel às metas enunciadas no dia do lançamento. Da nossa parte esperam-se opiniões fortes, uma atmosfera plural, diversidade temática e a porta sempre aberta aos leitores. A tal ponto que alguns se tornaram também autores, passando a integrar a tribo delituosa.

Não foi apenas o mundo que mudou nos 3652 dias entretanto decorridos. Muitos de nós fomos mudando: aconteceram casamentos, separações, vieram filhos, as rotas profissionais foram-se alterando, não faltou quem experimentasse o desemprego. Estabeleceram-se novas relações, muitos projectos passaram do sonho à realidade. Houve tempo de luto, para chorar a morte de dois dos nossos - o João Carvalho e o Joaquim Coutinho Ribeiro.

O DELITO foi ficando. Já não apenas em formato digital, mas desde o ano passado também em livro que reúne textos de vários de nós. Uma antologia que só se tornou possível devido à entusiástica adesão dos nossos leitores, que a reservaram e pagaram por antecipação, numa prova de carinho que jamais esquecerei. Outra poderá vir a caminho, eventualmente com novos autores.

Há tanto por fazer, ideias não nos faltam.

 

De repente, passaram dez anos. O que fica do percurso iniciado em Janeiro de 2009? É ainda cedo para fazer um balanço, que em última análise, de resto, caberá a quem nos lê. Pela minha parte, já é gratificante ter alargado contactos e conhecimentos: hoje orgulho-me de que sejamos acima de tudo um grupo onde os laços de amizade perduram para além do ciclo efémero das estações. Como lembra o escritor espanhol Manuel Vicent, «a imortalidade é esse dom que os deuses depositam na memória dos amigos».

Frase magnífica, que nos pode servir de mote e lema.

DELITO: blogue político do ano

Pedro Correia, 17.12.18

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Este nosso/vosso DELITO DE OPINIÃO foi eleito melhor blogue de 2018 pelos internautas que navegam na galáxia Sapo. É uma distinção que muito nos sensibiliza e muito nos honra. E ainda mais nos responsabiliza perante os leitores que fazem o favor de continuar a ler-nos, a comentar-nos, a divulgar-nos. Leitores que, em muitos casos, nos acompanham desde a primeira hora - vai fazer dez anos dentro de alguns dias. 

O símbolo Sapo do Ano, que nos distingue como melhor blogue de 2018 na categoria "Política e Economia", passará a figurar a partir de agora na nossa barra lateral, como recordação deste galardão só tornado possível por dois bloguistas a quem presto a minha homenagem: a Magda Pais e o David Marinho. Foram eles a tomar a iniciativa, a lançar mãos à obra e a ter a paciência de mobilizar a blogosfera para este concurso tão original. Em nome de todos os delituosos, aqui fica uma palavra de merecida gratidão a ambos.

E aproveito para divulgar a lista completa dos blogues que integram este quadro de honra:

Amigos dos Animais - vencedor na categoria Animais

Mamã Paleo - vencedor na categoria Culinária

Geração Benfica - vencedor na categoria Desporto

Educar com Vida - vencedor na categoria Educação

Ser Super Mãe é uma treta - vencedor na categoria Família

Olhar d'Ouro - vencedor na categoria Fotografia

Desabafos da Mula - vencedor na categoria Generalista

Pequeno Caso Sério - vencedor na categoria Humor

Gadget Man - vencedor na categoria Inovação e Tecnologia

Contos da Menina Mulher - vencedor na categoria Lifestyle, Moda e Beleza

Stoneartbooks - vencedor na categoria Livros

Itugga - vencedor na categoria Opinião

Delito de Opinião - vencedor na categoria Política e Economia

Descontos - vencedor na categoria Poupança

Uma Barriga Renovada - vencedor na categoria Saúde

Ainda Solteira - vencedor na categoria Sexualidade

Já podem votar em nós

Pedro Correia, 23.11.18

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Entre largas dezenas de blogues especializados em política e economia, este nosso (e vosso) DELITO DE OPINIÃO figura entre os cinco finalistas ao galardão Sapo do Ano 2018, saudável competição que por estes dias está a animar a blogosfera, graças a uma excelente iniciativa da Magda Pais e do David Marinho. É uma prova inequívoca de adesão dos leitores - desde logo aqueles que nos propuseram à pré-selecção, como já tinha assinalado aqui.

Continuamos a contar com a vossa confiança. E, a partir de agora, também com o vosso voto. Que pode ser democraticamente exercido no quadradinho da praxe. Nada mais fácil: é só virem aqui e clicarem primeiro no quadrado correspondente a este blogue e depois na palavra "submeter".

Não custa nada.

A votação decorre até 15 de Dezembro. Só é admitida uma votação por cada endereço electrónico, confirmando-se assim que este é um processo eleitoral genuinamente democrático. Nem seria de esperar outra coisa.

Temos um vizinho chamado Platão

Pedro Correia, 03.06.18

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Num pavilhão da Feira do Livro, só com obras em segunda ou terceira mão, uma livreira insiste em impingir-me uma treta alegadamente escrita por José Sócrates integrada num pacote "leve dois volumes por cinco euros". Respondo de imediato: «Isso nem de borla levaria.» Várias pessoas em redor exprimem concordância. Vale o que vale, como os políticos costumam dizer das sondagens. 

Deixo a tal treta inerte no escaparate e trago O Último Imperador, de Edward Behr, e A Ponte, de Manfred Gregor: nada mal, por cinco euritos.

 

Como de costume, todos os anos, venho da Feira com a mochila carregada. Com obras de Paul Auster (4321), Evelyn Waugh (Enviado Especial), Karen Blixen (África Minha), Stephen Crane (A Insígnia Vermelha da Coragem), Javier Marías (Negras Costas do Tempo), Branquinho da Fonseca (Rio Turvo), Henry Fielding (Tom Jones) e Elias Canetti (As Vozes de Marraquexe). 

Como sempre também, encontro muita gente conhecida: Júlio Isidro, Francisco Moita Flores, António Araújo, Fernando Sobral, Joaquim Vieira, Maria Inês Almeida, Carlos Rodrigues Lima, Rogério Beltrão Coelho, Margarida Balseiro Lopes. Passa Nuno Artur Silva, em ritmo lento. E Ricardo Araújo Pereira, em trote acelerado, deixando para trás vários suspiros femininos que certamente já não escutou. 

 

Lá em cima à direita, no quarteirão do Grupo Leya, acumula-se uma multidão dentro da multidão: é a fila de admiradores de António Lobo Antunes: o romancista, de caneta na mão, assiste impávido ao desfile de fãs.

O "meu" território encontra-se no quadrante oposto, em baixo à esquerda. O quarteirão da Porto Editora, onde é sempre um prazer cavaquear com o Francisco José Viegas e o Rui Couceiro.

Numa fileira de autores, descobrimo-nos seis tristes adeptos do Sporting (não contabilizo o Francisco, que tem duas costelas leoninas). O mais procurado para autógrafos é Jaime Nogueira Pinto, ali presente com uma reedição do seu Salazar Visto Pelos Seus: qualquer livro com Salazar na capa é sucesso de vendas - seja mau ou seja bom. Este é dos bons.

 

Reparo que a poucos metros está Luis Sepúlveda, compenetrado a autografar várias obras. Pego num exemplar de Patagónia Express, peço-lhe uma dedicatória com determinado nome feminino - oferta especial.

Sepúlveda é o mais "português" dos escritores chilenos: sempre lhe admirei a escrita depurada. Sei bem como é difícil escrever de forma clara, legível e aparentemente simples.

 

Cruzo-me quatro vezes com o embaixador Seixas da Costa, co-prefaciador do mais belo livro em exposição na Feira. E nem de propósito: lá surge ela, a colectânea do DELITO DE OPINIÃO, no tranquilo pavilhão da E-primatur. 

Está muito bem acompanhada: ao lado da República, de Platão. Discípulo de Sócrates - do outro, do genuíno. Há uma diferença abissal entre Platão e Carlos Santos Silva. Desde logo em termos financeiros: não consta sequer que o autor de República tivesse conta bancária.

Dez livros para comprar na Feira

Pedro Correia, 01.06.18

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Livro um: Delito de Opinião, de vários autores

Edição Bookbuilders, 2018

244 páginas

 

Perdoem-me a imodéstia, mas tenho vontade de começar o meu naipe de sugestões para a Feira do Livro de Lisboa com o livro do DELITO. Uma obra que resulta da vontade conjugada de 16 autores deste blogue e também da adesão pronta e calorosa dos leitores, que nos acompanham há quase dez anos.

Este DELITO passado a livro é uma recolha de alguns dos melhores textos aqui difundidos em primeira mão, segundo as opções dos autores que aceitaram integrar esta colectânea: Adolfo Mesquita Nunes, Ana Cláudia Vicente, Ana Vidal, Diogo Noivo, Francisca Prieto, Joana Nave, José Bandeira, José Gomes André, José Navarro de Andrade, Leonor Barros, Luís Naves, Patrícia Reis, Rui Rocha, Sérgio de Almeida Correia e Teresa Ribeiro. Além de mim próprio e do meu querido amigo e compadre João Carvalho, um dos fundadores do blogue, infelizmente falecido em 2013.

Sou insuspeito para me pronunciar sobre esta antologia, que andou a ser preparada durante um par de anos e resultou da subscrição antecipada de quase duas centenas de visitantes regulares do DELITO, muitos dos quais não conheço pessoalmente mas a quem aproveito para reiterar o agradecimento, em nome de toda a tribo que aqui participa com maior ou menor regularidade.

Abro portanto caminho a três olhares insuspeitos: os de Ferreira Fernandes e Francisco Seixas da Costa (que assinam os prefácios) e João Taborda da Gama (autor do posfácio).

O DELITO, observa o director do Diário de Notícias, é «um blogue resistente e vivo». Que «sempre funcionou como uma janela sobre um país digital que me era alheio», revela o embaixador e ex-secretário de Estado dos Assuntos Europeus. Enfim, um «colectivo multiforme, não só política, sobretudo para lá da política», conclui o advogado e ex-secretário de Estado da Administração Local.

Espero que gostem tanto de o ler como nós gostámos de o escrever.

 

 

Sugestão 1 de 2016:

O Islão e o Ocidente, de Jaime Nogueira Pinto (D.Quixote)

 

Sugestão 1 de 2017:

A Máquina do Tempo, de H. G. Wells (Antígona)

 

Na Feira do Livro de Lisboa

Pedro Correia, 30.05.18

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Tinha prometido dar a notícia. Aqui fica, a pedido de vários leitores do blogue: o nosso livro DELITO DE OPINIÃO está já distribuído nas diversas livrarias dos grupos Bertrand, Leya, Almedina e El Corte Inglés. Podendo igualmente ser adquirido num largo número de pequenas livrarias espalhadas pelo País.

A nossa colectânea está igualmente disponível na Feira do Livro de Lisboa, nada menos do que em três pavilhões: D66, D68 e D70. E também irá ao Porto. Em devido tempo darei mais pormenores.

O nosso livro (18)

Pedro Correia, 14.05.18

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«Dos textos reunidos comecei pelos de quem já partiu. Um critério, como qualquer outro.

Brevíssimas páginas. A nossa eterna dúvida, quanto ao que poderia ter sido, ao que esteve talvez quase a acontecer (se não fosse...); as sufocantes e omnipresentes estupidez e pesporrência da administração pública, essa interminável e sempre perdida guerra imposta ao cidadão (ao "contribuinte" que é o que conta) português. Depois, em registo bem mais saudável - os outros, não o sendo, não podem ser nem esquecidos nem branqueados, Antero (ainda que fatalmente triste) e os Açores.

Não me arrependo deste começo de leitura.»

 

Do nosso leitor Costa

O nosso livro (17)

Pedro Correia, 13.05.18

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«Super parabéns ao Pedro Correia e a todo o DELITO, pelo livro acabado de lançar, e que eu ainda não tenho, mas irei ter. Também pelo blogue, onde é visível o esforço de acompanhamento da actualidade política, bem como de outros temas mais específicos mas de interesse geral. Os textos são claramente opinativos, mas não se apoiam no insulto obsessivo, nem na desqualificação desrespeitosa de quem pensa diferente, ou de quem se enquadra noutras latitudes ideológicas, coisa frequente em vários “inferninhos” que proliferam na blogosfera. Agrada-me que o DELITO seja um espaço de vida inteligente, constituído por uma turma heterogénea que transporta diferentes olhares, estimulando nos frequentadores do blogue ângulos de reflexão diversos. Os comentários, frequentemente, contundentes, controversos e irónicos, são, porém, civilizados, sendo isso uma das pedra de toque do DELITO. É, obviamente, um dos meus blogues de referência.»

 

Da nossa leitora Fátima MP

O nosso livro (16)

Pedro Correia, 12.05.18

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«Conheço o Pedro Correia do muito que lhe tenho lido na bloga ao longo de, talvez mais, uma dúzia de anos. Certamente mais anos ainda, contabilizando o que já lhe lia nos jornais.
Isso basta-me para dizer que o conheço e que por ele tenho elevada estima que vai muito para lá de qualquer divergência ideológica ou política o que, aliás, nunca foi condição para que estabeleça laços de amizade.

Ontem voltei a encontrá-lo na Almedina do Saldanha na apresentação da primeira colectânea de textos do Blog Delito de Opinião e repetimos o abraço que há uns anos havíamos trocado quando me convidou para a apresentação de um livro da sua autoria sobre o (des)Acordo Ortográfico.

A bloga tem destas coisas e, principalmente, a bloga feita por pessoas que se respeitam nas concordâncias e nas divergências é um meio maior de civilidade e de cidadania.
Vamos para velhos, mas tal como disse o Pedro Correia no breve comentário (até na brevidade do discurso ele demonstrou ser boa gente), nunca seremos velhos do Restelo.

A toda a equipa do Delito deixo um abraço e, já agora, não deixem de comprar a colectânea escrita na linguagem escorreita que há muito nos habituou a trupe do Delito.» 

 

De Luís Novaes Tito, no blogue A Barbearia do Senhor Luís

 

O nosso livro (14)

Pedro Correia, 10.05.18

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Foi bom estar hoje reunido com a tribo "delituosa" na Livraria Almedina, em Lisboa, durante o lançamento do nosso livro DELITO DE OPINIÃO.

Foi óptimo encontrar nesta sessão gente amiga, que contribuiu para o nascimento da colectânea: entre outros, o Luís Novaes Tito, a Joana Santa Marta, o António Cochicho, o João Paulo Palha, o Gonçalo Silvestre. E poder abraçar o José Ribeiro e Castro e o António Rodrigues, que apareceram por lá. E o João Gonçalves, um dos pioneiros da bloga. E o Nuno Roby, o Paulo Carmona. E a Jonas, nossa generosa anfitriã do Sapo, que tão bem soube incentivar-nos quando o DELITO mal passava de projecto.

 

Dos autores da colectânea, estivemos quase todos: a Ana Vidal, a Francisca, a Leonor, a Teresa, a Cláudia, a Joana, o Adolfo, o Luís Naves, o Bandeira, o Zé Navarro, o Diogo e eu. Mais a Ana Lima e o João Villalobos, que também compareceram apesar de não terem textos neste (primeiro) volume.

Gostei de ouvir o nosso dinâmico editor, o Hugo Xavier, dirigir umas palavras iniciais ao auditório. E a Ana lembrar os tempos pioneiros do blogue, há quase dez anos (parece que foi anteontem...). E o Tiago Salazar, que aceitou o convite para apresentar o livro, enaltecer os debates que a blogosfera propicia - sobretudo quando combate o espírito de trincheira. Gostei também muito que tivesse elogiado o contributo para este livro do João Carvalho - um dos nossos da primeira hora, infelizmente desaparecido cedo de mais.

 

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 Tiago Salazar, apresentador do livro

 

Falei breves minutos no final para destacar o clima plural que sempre reinou no DELITO, o protagonismo que fomos concedendo aos leitores - ao ponto de alguns deles se terem tornado autores - e a saudável convivência que mantivemos mesmo contra os Velhos do Restelo. Que diziam não ser possível fundar um blogue com gente tão diversificada, que garantiam que um projecto destes teria vida curta, que juravam ser impossível transformar textos de blogue em livro, que afirmavam peremptoriamente que o modelo de subscrição antecipada da obra seria um fracasso.

Enganaram-se em tudo. É sina dos Velhos do Restelo: confundem o seu eterno pessimismo com a realidade.

Bem fizemos nós: ignorámos o que diziam e seguimos em frente. Cá estamos.

 

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 Durante o lançamento. Ana Lima, Ana Cláudia, Ana Vidal, Leonor, Francisca, Bandeira e eu

 

Livros e blogues

Diogo Noivo, 10.05.18

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Hoje é dia de apresentação do livro deste nosso, e vosso, DELITO DE OPINIÃO. São todos bem-vindos na livraria Almedina, no Atrium Saldanha (Lisboa), às 18h30. Tal como o Pedro Correia, conto estar meia hora mais cedo, no átrio central do edifício (junto ao piano), para conhecer e trocar ideias com todos os leitores que ali possam comparecer.

 

Porém, julgo que é de aproveitar este dia para falar num outro livro, de um blogger nosso vizinho: “Não Respire”, de Pedro Rolo Duarte. Este livro de memórias, que começou a ser escrito quando o autor descobriu que estava doente, discorre sobre 53 anos de vida e mais de 30 de jornalismo. O Pedro – só estive com ele duas vezes, mas fez sempre questão que o tratasse por tu – trabalhou o texto até Novembro de 2017, momento em que o sacana do cancro o levou. Segundo António Rolo Duarte, filho do Pedro e também nosso vizinho no Dorminhoco, o livro “fala muito sobre os amigos, a sua importância e o que eles trazem para a vida que mais nada traz. É livro muito positivo”. Positiva foi, aliás, a maneira como o Pedro recebeu este nosso DELITO em 2009, palavras simpáticas que constam na contracapa da antologia que hoje apresentamos no Atrium Saldanha. Como bem nota o nosso “timoneiro” Pedro Correia na introdução à antologia do DELITO, aqui fizemos sempre questão de citar os outros. Esta prática e atitude fazem parte do espírito da casa. Por isso, no dia em que lançamos o nosso livro, julgo fazer todo o sentido referir o livro de um vizinho estimado ao qual voltaremos sempre.

O nosso livro (13)

Pedro Correia, 10.05.18

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«O DELITO DE OPINIÃO é um excelente blogue colectivo, com uma existência de quase uma década.

 
Para uma antologia de textos que decidiu agora publicar, o “Delito” convidou dois prefaciadores - Ferreira Fernandes e eu próprio - e um pósfaciador, João Taborda da Gama.
 
Eis aqui o meu texto, a que chamei “Palavras liminares”.»

 

 

De Francisco Seixas da Costa, no blogue Duas ou Três Coisas

Tomem nota: amanhã, às 18.30

Pedro Correia, 09.05.18

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A sessão de lançamento do livro DELITO DE OPINIÃO realiza-se esta quinta-feira, pelas 18.30, na Livraria Almedina, situada no segundo piso do edifício Atrium Saldanha (Praça Duque de Saldanha), em Lisboa.

A obra será apresentada pelo escritor e jornalista Tiago Salazar.

Esperamos lá por vós.

Eu estarei meia hora mais cedo, no átrio central do edifício (junto ao piano), para autografar os exemplares de todos os leitores que contribuíram para esta iniciativa e possam ali comparecer. Aos restantes, a quem foi prometida uma dedicatória personalizada, terei todo o gosto de fazê-lo noutra ocasião - mesmo fora da capital - em local e data a combinar.

E a todos renovo os agradecimentos, em meu nome e dos restantes autores. Este livro é nosso. Mas é também vosso.

O nosso livro (10)

Pedro Correia, 07.05.18

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«Como ontem fiquei sem "Frases do ano", acabei por me virar para este livro que entretanto recebi na minha morada.

A introdução feita pelo Pedro Correia nesta antologia diz o essencial. As leituras futuras dirão obviamente o resto.

Será uma arte conseguir, em menos de 250 páginas, enfiar 17 autores de enorme talento e com textos tão diferentes e tão bons. A verdade é que conseguiram.

Desde que iniciei as minhas visitas ao blogue Delito de Opinião jamais deixei de, diariamente, o visitar. E algumas vezes de comentar.

Foi outrossim uma honra ter participado naquele espaço através deste texto.

Assim sendo, sinto-me deveras entusiasmado em iniciar a leitura desta antologia.

A gente lê-se por aí.»

 

Do nosso leitor José da Xã, no blogue Lados AB

 

O nosso livro (9)

Pedro Correia, 06.05.18

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«O carteiro pode atrasar mas acaba sempre por aparecer, embora agora, na minha rua só duas vezes por semana, montado numa motorizada e sempre cheio de pressa.

Parabéns ao Pedro e restante autores. Confesso que não acompanho o DELITO com regularidade mas sempre que surge a oportunidade é com muito interesse que acompanho alguns postais e rubricas que por lá vão sendo produzidas, com muita qualidade e pluralidade, pelo que será com todo o gosto e prazer o tempo que dedicarei a ler ou a reler.

Na introdução, o Pedro escreveu algo que julgo ser também muito apropriado, pelo que vou citá-lo: "Uma forma de criar elos com outros, pensem como pensarem." Nada mais evidente no És a Nossa Fé, onde até os benfiquistas são bem vindos. (...)

Termino agradecendo aos redactores destes dois espaços pela força com que, gratuitamente, vão partilhando as suas ideias, opiniões e sentimentos com os leitores.

Cumprimentos, desde a Cidade-Berço.»

 

Do nosso leitor A. Alves