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Delito de Opinião

O segundo fôlego do sabão azul e branco

Carlos Barbosa de Oliveira, 23.09.09

 

Condenado à morte quando rebentou a guerra dos detergentes, protagonizada pelo Tide e pelo Omo, passaram-lhe a certidão de óbito com a descoberta  dos "glutões" do Presto.

Resistiu nos lavadouros, enquanto existiram lavadeiras,  mas desapareceu dos cenários domésticos com a entrada em cena da máquina de lavar que destronou os velhos  tanques  de pedra.
O outrora famoso sabão azul e branco  ganhou agora  um novo fôlego, graças à gripe A e à ministra da saúde, Ana Jorge, que o aconselhou para lavagem das mãos, como alternativa aos desinfectantes. Voltou a ser notícia nos jornais.  Fico a saber que continua a ser vendido em Portugal mas que no Norte se vende em versão rosa. Vá lá saber-se porquê…
A  maior fatia da produção (seis mil toneladas) destina-se ao mercado africano,  garantindo 26 postos de trabalho em Portugal.  

Depois do conselho da ministra, a empresa espera aumentar significativamente o volume de vendas em Portugal. É curioso constatar,  no mercado das novas tecnologias, a ressurreição de  “velharias”  com novas potencialidades.

3 comentários

  • Se apendeu a bordar numa Oliva, de certeza que aprendeu muio bem, Maria
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    Maria 24.09.2009

    Aprendi sim e mais do que isso, são as memórias desse tempo. Eu, em boa da verdade, fui aprender a bordar na "Casa Oliva", em Angra do Heroísmo, porque a professora era tia do rapaz por quem eu na altura (13 anos) andava "embeiçada" - foi um tempo muito interessante da minha vida - eu ia todos os verões passar férias na Ilha Terceira, ambiente bem mais "arejado", na altura, do que em S.Miguel- penso já ter ter falado, um pouco, sobre isto no "Crónicas". Quanto à "Oliva", julgo também saber da sua relação, próxima, à marca, poderei estar enganada:))
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