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Delito de Opinião

O segundo fôlego do sabão azul e branco

Carlos Barbosa de Oliveira, 23.09.09

 

Condenado à morte quando rebentou a guerra dos detergentes, protagonizada pelo Tide e pelo Omo, passaram-lhe a certidão de óbito com a descoberta  dos "glutões" do Presto.

Resistiu nos lavadouros, enquanto existiram lavadeiras,  mas desapareceu dos cenários domésticos com a entrada em cena da máquina de lavar que destronou os velhos  tanques  de pedra.
O outrora famoso sabão azul e branco  ganhou agora  um novo fôlego, graças à gripe A e à ministra da saúde, Ana Jorge, que o aconselhou para lavagem das mãos, como alternativa aos desinfectantes. Voltou a ser notícia nos jornais.  Fico a saber que continua a ser vendido em Portugal mas que no Norte se vende em versão rosa. Vá lá saber-se porquê…
A  maior fatia da produção (seis mil toneladas) destina-se ao mercado africano,  garantindo 26 postos de trabalho em Portugal.  

Depois do conselho da ministra, a empresa espera aumentar significativamente o volume de vendas em Portugal. É curioso constatar,  no mercado das novas tecnologias, a ressurreição de  “velharias”  com novas potencialidades.

2 comentários

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    João Carvalho 23.09.2009

    O que eu disse é verdade, Rui, sem ligar o produto aos partidos. Mas ainda acrescento o seguinte: isto está tudo ligado...
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