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O motorista do presidente do FCP «tocou» com o carro num repórter fotográfico à saída de uma sessão de tribunal (relativa ao processo que envolve Carolina Salgado) e seguiu sem parar, mesmo depois da ordem dada por um agente da PSP. Porém, a PSP do Porto já correu a explicar: «Não foi um sinal de paragem explícito do agente. O agente ia a acompanhar Carolina e o condutor resolveu sair de lá com pressa e tocou no fotógrafo.»
Tanto quanto se sabe, o agente que presenciou a ocorrência contou ter dado ordem de paragem ao veículo, mas assim só haverá processo judicial se o fotógrafo lesado (socorrido no local pelo INEM e examinado no hospital depois) apresentar queixa, como também fez saber a PSP de Porto: «Dadas as circunstâncias, o lesado terá de desejar o procedimento para seguir para o tribunal.»
Face à célere, prestimosa e insólita explicação, o repórter já fica a saber com o que conta: se quiser queixar-se, irá enfrentar o motorista do Porto-clube e a PSP do Porto-cidade. Fica a dúvida: que estranho sinal de paragem terá feito o agente da PSP para a instituição se apressar a dizer que não foi explícito? E, já agora, que complexo sinal de paragem se ensina um agente da PSP a fazer durante a formação?
Talvez seja caso para o lesado começar por se queixar do sinal de paragem não-explícito feito pelo agente, porque o resto é mais duvidoso: onde é que já se viu um condutor parar voluntariamente naquelas circunstâncias?...